Memória Titulo
Dona Palmira, 100 anos, 54 em Santo André

Palmira Mainente de Lucas completa hoje 100 anos. Bate um recorde de longevidade entre as famílias Mainente e De Lucas

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
21/10/2010 | 00:00
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Palmira Mainente de Lucas completa hoje 100 anos. Bate um recorde de longevidade entre as famílias Mainente e De Lucas. O recorde anterior era do seu marido, João de Lucas, também quase centenário.

Mais da metade dos 100 anos dona Palmira viveu em Santo André. Foi em setembro de 1956 que ela, o marido e filhos chegaram à cidade, estabelecendo-se na Rua Turquia, Parque das Nações.

Dos filhos, Ivo de Lucas, 74 anos, é o historiador. Ele conta: "A maioria dos descendentes de mamãe está enraizada em Santo André, mas ultimamente as novas famílias que se formam estão dando preferência à vizinha São Bernardo".

LINHA DO TEMPO
1910 - 21 de outubro - Palmira Mainente nasce em Três Barras, bairro de Serra Negra (SP) fundado pelos seus familiares.
PAIS - Ângela Siloto e Olinto Mainente.
IRMÃOS - José, Ezércia, Elvira, Gaudêncio, Alice e Paulo.
1929 - Palmira casa-se com João de Lucas. O casal muda-se para o povoado de Alto Cafezal, atual Marília, que estava sendo formada.
FILHOS - Bruno, Gentila, Ivo, Archimedes, Clotilde, Geni e Heldo.
1956 - setembro - A família chega a Santo André.
2010 - O centenário de dona Palmira é passado com quatro filhos, duas noras, 12 netos, 13 bisnetos e a primeira tataraneta.
FRASE - "A família é o berço de tudo." (dona Palmira).

Memória do João Ramalho
Texto: Lafaiete Luiz Barbosa
Era preciso ter 11 anos completos para ingressar no Ginásio João Ramalho. Havia exame e um ano do curso de admissão, ministrado pela professora Dulce Donadelli (depois secretária de Educação e Cultura) e sua irmã Isabel.

O ano de 1962 foi o primeiro sem o Latim. Também foi o ano já sem o antigo uniforme dos meninos (aquele do terno com calça e paletó de brim cáqui, camisa branca com gravata preta e sapatos pretos; acho que as meias eram brancas). Passamos ao uniforme com calça de brim cáqui, camisa de manga curta e de cor bege, com o logo bordado no bolso, nele havendo espaço para até quatro barrinhas verticais bordadas (uma para cada série). Na segunda e terceira séries a moda era fazer vinco na perna da calça com uma pequena dobra costurada ao longo, na frente e atrás.

Em 1967, nova troca de uniformes, agora para calça azul-marinho e camisa branca. Já as meninas tinham saia plissada azul-marinho.

"Guardo a bandeira do João Ramalho, a minha camisa de campeão de futebol de salão, formulários e carteirinhas em branco do Grêmio Estudantil João Ramalho que estarei levando no evento".
Luiz Cesar Breves/Boca

SANTOS DO DIA

Celina, Hilarião de Gaza, Dásio e Úrsula.

Na estampa, Santo Hilarião, abade. Viveu no século 4º, entre a Palestina e a Ilha de Chipre. Converteu-se ao cristianismo, vendeu tudo o que os pais lhe haviam deixado, distribuiu aos pobres e viveu uma vida de penitência e reflexão.

Crédito da estampa: acervo Vangelista Bazani (Gili) e João de Deus Martinez.

Memória de Rudge Ramos
Texto: Antonio Carlos Ruz (Carlito)
Na década de 1950, a Faculdade de Teologia da Igreja Metodista possuía o edifício Alfa, refeitório, seis casas dos professores e o campo de futebol de terra (hoje praça central do campus). Ali brincavam os irmãos Alcides (Doca) e Laércio (Pinta) Thomé, Valter Zequetti, Luis Cleto, Jose Montichi (Russo), Jairo Bitolo, Carlos Wesley dos Santos (Casú), Juca, Ronaldo Turbai, Dirceu Rossoni, eu, entre outros meninos. O jogo durava a tarde inteira: ‘vira 5, acaba 10'. Dez partidas depois, anoitecia. Já não se podia ver a bola. Então cada um seguia para sua casa.

Tinha a vaquinha do pasto. Quando ela ficava de mau humor, íamos para o outro lado da cerca. Era preciso esperar a vaca se acalmar, pois ela avançava contra a molecada e arreliava o jogo. Uma farra.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS
Terça-feira, 21 de outubro de 1980

Manchete - EUA passam a defender a integridade do Irã

São Caetano - Dentro de 15 dias o trecho da Avenida Guido Aliberti, entre a Rua Stilac Leal e a Estrada das Lágrimas, será entregue ao tráfego.

Diadema - Escolas recebem instrumentos musicais.

Editorial - Há muito a se fazer pelo menor abandonado

Esportes - Pirelli, o melhor vôlei do Brasil: campeão brasileiro no masculino e terceiro lugar no feminino.

EM 21 DE OUTUBRO DE...

1812 - Criada a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição, em São Bernardo, que abrangia todo o Grande ABC.

1910 - Hygino Baptista de Lima nasce no Rio Grande, hoje Riacho Grande, em São Bernardo. Foi vice-prefeito e prefeito de São Bernardo.

1925 - Luiz Guereschi nasce na Freguesia do Ó, em São Paulo. Foi fundador e presidente da SAB de Vila Marchi, em São Bernardo.

1960 - Orquestra de Harry James apresenta-se no Moinho São Jorge, em Santo André. Abrilhanta o 1º Baile das Debutantes do Panelinha.

1970 - Banco Mercantil de Desconto inaugura agência no Largo da Estátua, 23, em Santo André. Gerente: Carlos Adame Oliveira.

- Mauá firma contrato com a Comasp (Companhia Metropolitana de Águas de São Paulo) para o fornecimento de água potável à cidade. Prefeito: Américo Perrella.

Trabalhadores
Nasce em 21 de outubro:
1893 - Antonio Júlio da Silva, natural de Itapira (SP). Sócio nº 25 do Sindicato dos Químicos do ABC. Contramestre da Rhodia. Residia à Rua Oratório, 319.

Falecimento

DECLIDES BARCHI VALDRIGHI
(Jaú, SP, 11-9-1920 - Santo André 15-10-2010)

Filha e nora de descendentes italianos, dona Declides viveu sempre na sua Jaú. Uma vida de trabalho. Adolpho Barchi, o pai, era pedreiro e trabalhou em fazenda de café, ao lado da esposa, dona Serbe Fabretti. Declides casa-se com Elizeu Valdrighi e o casal tem três filhos, José Gilberto, Adolfo Rafael e Joel. Os três formados e que mudaram para São Paulo.

José Gilberto Valdrighi foi o primeiro. Veio para trabalhar nas Emissoras Coligadas e chega a São Bernardo, quando a empresa adquire a antiga Rádio Independência, depois Rádio Diário. Está aqui até hoje, depois de uma bela carreira na Prefeitura.

O segundo filho, Adolfo, é comerciante em São Paulo; e o terceiro, Joel, depois de uma temporada em São Paulo, retornou a Jaú para junto dos pais e aposentou-se como investigador de Polícia.

"Minha mãe era uma senhora do lar, fazedora de doces, ótima cozinheira, prestativa. Gostava de lidar com flores e de praticar a caridade", narra o filho Gilberto.

Em maio último fazia dez anos que dona Declides vivia em São Bernardo. Realizava tratamento médico e partiu aos 90 anos. Foi sepultada no Jardim da Colina. Deixa oito netos e sete bisnetos. A missa de 7º dia será celebrada amanhã, às 19h30, na Igreja Santíssima Virgem, do Jardim do Mar, em São Bernardo.

SÃO BERNARDO
Severino Moreno dos Santos, 96. Natural de Areia (PB). Dia 18. Cemitério de Jacupiranga (SP).
Oswaldo Accacio Dantas, 87. Natural de São Paulo (SP). Dia 19. Cemitério Jardim da Colina.
Candida Maria Pezoti Nunes, 85. Natural do Espírito Santo do Pinhal (SP). Dia 19. Cemitério dos Casa.
Cleveranda Reis de Jesus, 64. Natural de Salvador (BA). Dia 16. Cemitério dos Casa.

SÃO CAETANO
Maria Cloza Tebet, 96. Dia 11. Cemitério da Cerâmica.
Ettore Grigoretto, 89. Natural de São Caetano. Dia 19. Cemitério de Vila Paula.
Maria Freitas Sartorelli, 86. Dia 20. Cemitério da Cerâmica.
Quitéria Ferreira, 84. Natural de Viçosa (AL). Dia 18. Cemitério das Lágrimas.
Irineu Camillo, 80. Dia 19. Cemitério da Cerâmica.
João dos Santos, 70. Natural de São Caetano. Dia 14. Cemitério das Lágrimas.




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