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S.Bernardo cede dez viaturas a Mauá

Veículos reforçarão a frota da GCM, que perdeu ao menos sete automóveis após falta de pagamento

Por Daniel Macário
Do Diário do Grande ABC
22/08/2018 | 07:00
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Daniel Macário/DGABC


 Um dia após o Diário denunciar que viaturas da GCM (Guarda Civil Municipal) de Mauá foram recolhidas pela empresa responsável pela locação dos veículos por falta de pagamento, a Prefeitura de São Bernardo anunciou que cederá, por tempo indeterminado, dez viaturas do município à cidade vizinha. A medida foi confirmada ontem pelo prefeito Orlando Morando (PSDB).

Segundo o chefe do Executivo, a medida atende a pedido de empréstimo feito pela gestão da prefeita interina, Alaíde Damo (MDB), com o objetivo de manter o patrulhamento de Segurança do município.

Ao menos sete veículos de uso da GCM de Mauá foram recolhidos pela empresa Viação Santo Ignácio Ltda por falta de pagamento, cujos débitos são de pelo menos R$ 372.884,04, conforme dados obtidos pelo Diário no Portal da Transparência.

Com a medida, agentes da corporação têm sido obrigados a trabalhar com apenas cinco viaturas, além de oito motos.

“Renovamos recentemente a frota da GCM de São Bernardo e, por esse motivo, temos a possibilidade de ceder esses veículos temporariamente. São viaturas antigas da cidade, mas que ainda possuem condições de circulação, o que ajudará bastante Mauá”, alega Morando.

Ao todo, serão emprestadas quatro viaturas modelo Blazer, quatro carros Fiesta e dois veículos Gol a Mauá. Os automóveis – que serão leiloados após a devolução – foram substituídos em abril por nova frota para a GCM de São Bernardo, composta por 50 carros zero quilômetro.

A entrega dos veículos emprestados, segundo Morando, depende somente de parecer do departamento jurídico do município. “Fizemos uma consulta para saber da necessidade ou não de aval da Câmara para isso ocorrer. Em caso negativo, já combinei com a Alaíde que a entrega será feita na quinta-feira (amanhã), diretamente para ela e os guardas de Mauá”, enfatiza o chefe do Executivo. “Não podíamos fechar os olhos para uma cidade vizinha que está precisando. Trata-se de uma questão regional”, afirma.

CAOS

Depois de decretar estado de calamidade financeira, em 6 de julho, a Prefeitura de Mauá tem colecionado problemas. Desde então, unidades de Saúde tiveram seu horário de funcionamento reduzido, e funcionários foram demitidos.

 

 




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