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Duas irmãs para lá de talentosas com a raquete nas mãos
Por da Redação
14/10/2017 | 07:30
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Marcelo Argachoy/Especial para o Diário


Com menos de 20 anos de idade, o currículo é de fazer inveja. Na bagagem não faltam títulos, dentre sul-americanos – venceu todos os que disputou –, pan-americanos, latino-americanos e participações em mundiais, incluindo a honra de ser a primeira brasileira campeã mundial no tênis de mesa no Egito, em 2015 – sem mencionar a participação nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio.

Aos 19 anos, Bruna Takahashi, de São Bernardo, é um dos principais nomes do tênis de mesa brasileiro. A ligação com o Grande ABC não para por aí. Ela concilia os treinos em São Caetano com os estudos em Santo André, em meio a viagens ao redor do mundo para disputar as principais competições da modalidade.

Situação semelhante vive Giulia Takahashi, 12 anos. A irmã mais nova de Bruna também é vista como grande promessa no esporte, também colecionando troféus e medalhas de ouro no Sul-Americano e no Latino-Americano.

Giulia fez parte do programa Diamantes do Futuro, da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, que leva alguns atletas para intercâmbio na China. “Foi uma experiência bacana, aprendi outra língua, uma cultura nova. Foi muito bom, voltei para o Brasil melhor, consegui melhorar muito os meus resultados”, disse Giulia, que esteve no país asiático em 2015 e 2016.

“Sempre falávamos a elas que iríamos apoiar desde que fizessem a parte delas e fossem bem tanto na escola quanto nos treinos”, contou Ricardo Takahashi, pai de Bruna e Giulia. “Desde o começo da carreira apoiamos muito as meninas, seja no dia a dia levando e buscando nos treinos, campeonatos, ajudando na carreira como um todo.”

Bruna começou a praticar o tênis de mesa em São Bernardo, na Acrepa (Associação Cultural e Recreativa da Pauliceia), aos 8, tendo aulas com a professora Monica Doti. Foi em 2010 que ela se juntou ao time de São Caetano, sob o comando do técnico Francisco Arado, o Paco, marido de Mônica. Desde então, vieram os títulos internacionais e também regionais, representando a nova cidade.

Foi o sucesso de Bruna que incentivou a irmã mais nova a entrar no esporte. “Sempre me esforço ao máximo nas competições, assim como ela, foi o que me inspirou a começar a jogar”, relatou Giulia.
Por outro lado Bruna tenta aconselhar Giulia nos treinamentos. “Eu ensino sempre que ela precisa. Eme pede ajuda para melhorar o saque, por exemplo, e eu ajudo”, contou a irmã mais velha.

Apesar das conquistas no continente, Bruna ainda acredita que o País está distante das grandes potências do esporte, principalmente as chinesas. “Não tem como jogar com elas ainda, elas não erram, são muito regulares e os saques são difíceis de pegar”, conta a mesatenista. “Mas nos últimos tempos o tênis de mesa cresceu muito por aqui, as escolinhas estão crescendo cada vez mais. Uma hora a gente consegue ganhar deles”, concluiu. 




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