Lendo neste Diário a matéria sobre os motivos que levaram muitas escolas estaduais a não alcançar o índice do Idesp, e um dos motivos citados foi a falta de material (Setecidades, dia 11), devo dizer que isso não acontece e é só verificarem. Verão que tanto material pedagógico para alunos e professores quanto material de trabalho, de higiene e limpeza têm sempre à vontade, inclusive nas bibliotecas têm livros de interesse dos alunos que queiram aprender. Na minha opinião, o que falta, além de alguns professores comprometidos com a Educação, é motivação em casa. Noções básicas de higiene, educação e respeito ao próximo são alguns dos motivos que levam os alunos a não se interessar em aprender. A merenda é de muito boa qualidade, mas as crianças não valorizam. Espero que façam pesquisa mais aprofundada sobre o assunto. Posso afirmar que grande parte das crianças que não está na escola está pelas ruas, aprendendo coisas desnecessárias.

Sonia Pegoraro de Araújo

Mauá

Reportagens

Solicito público elogio no registro profissional do jornalista Ademir Medici pela oportuna e histórica série de reportagens Passeata do Silêncio (Setecidades, iniciada no dia 3). Ao mesmo tempo, ele está documentando a história de São Caetano e a do próprio jornal. Parabéns Diário do Grande ABC.

Odair Vituri

São Caetano

Voto de lista

Entendo que a população teria que conhecer melhor as novidades da reforma política, afinal, quem paga as contas é ela. Temos que ter oportunidade de conhecer e optar pelo que achamos melhor para nosso País. Pelo pouco que entendi, o partido escolherá o primeiro da lista, também o segundo, terceiro, e ai vai. Quem serão esses escolhidos? Onde ficarão os pobres mortais Conseguirão ser os primeiros? Claro que não. Muito pelo contrário, acredito que esse primeiro lugar poucos poderão pagar para estar lá. Pagar? Isso mesmo, de uma forma ou de outra terão que pagar antes ou depois das eleições. Onde estará a democracia nesse exato momento? Conclamo a você, povo de Deus, para que ore, pois mudanças maléficas estão chegando de mansinho, sendo apresentadas como lindos benefícios. Vamos orar, vigiar e, se necessário, ir às ruas e não concordar com tais mudanças.

Rosangela Caris

Mauá

Testes

O ex-vice-presidente José Alencar recusou-se a fazer o teste do DNA para provar ser inocente em processo de paternidade. Aécio Neves negou-se a fazer teste de bafômetro quando surpreendido em blitz. Então pergunto: e a maioria dos políticos, concordaria em submeter-se a teste de honestidade?

Roberto Twiaschor

Capital

Nossas crianças

Trabalho no bairro Jardim, em Santo André. Indo para o trabalho passo por alguns colégios particulares, onde observo na entrada seguranças controlando a entrada das pessoas e acompanhando as crianças, diferente do que acontece com as escolas públicas. Ronda escolar só dia sim, dia não. Só nos resta esperar por proteção divina, porque solução humana é a longo prazo.

Natalino Siqueira Gomes

Santo André

Evolução

As fotos e os vídeos da prisão da promotora mensaleira me fizeram lembrar bricadeira comum na minha infância, chamada quebra-panela, onde uma criança com os olhos vendados tentava acertar com cabo de vassoura uma panela cheia de balas e doces. Hoje com a falta de moral que impera na sociedade e o avanço tecnológico, mudou de nome, passou a ser chamada de quebra-máquina, não é praticada por criança e o candidato ao feito, geralmente corrupto, ganha advogado como guia.

Humberto de Luna Freire Filho

Capital

Fundo do poço

Um acinte a estratégia usada pela promotora de Justiça do Distrito Federal Deborah Guerner e seu marido tentando forjar quadro de insanidade mental às vésperas de ser submetida a perícia no IML. Pior do que isso é saber que existem profissionais que se prestam a esse tipo de serviço. Decididamente, quando se pensa que chegamos ao fundo do poço, vemos que o buraco é mais embaixo. O Mensalão do DEM e o Mensalão do PT vão passar, pois a nossa Justiça lenta e caolha vai deixar o caso prescrever. É de praxe. Pobre Brasil!

Izabel Avallone

Capital