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Temperatura de fogão nem sempre é adequada
Por Kelly Zucatelli
Do Diário do Grande ABC
24/06/2008 | 07:08
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Pesquisa feita pela ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) em nove fogões de quatro bocas de diferentes marcas constatou que as temperaturas máximas e mínimas dos fornos dos aparelhos nem sempre condizem com as especificadas pelos fabricantes.

"Acusamos que se o consumidor precisa fazer uma receita de temperatura alta ele não consegue em determinados fornos", explicou a advogada da Pro Teste Karin Veloso Mazorca. "Levamos em consideração a segurança térmica e elétrica, o desempenho do produto." Os que se sairam melhor no teste foram o modelo Active BF650A da Brastemp e o Classical da GE.

Outros quesitos como aquecimento do vidro, dificuldade na hora de limpar e quantidade de gás injetado na boca do fogão que se converte efetivamente em calor fizeram parte da avaliação. A diferença de preço de um modelo para o outro pode chegar a R$ 300.

EMPRESAS
Algumas empresas que tiveram seus produtos avaliados contestaram os resultados.

A Electrolux informou que o modelo 56Ut segue todas as normas nacionais que regulamentam o desenvolvimento de produtos de acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem, coordenado pelo Inmetro.

A BSH Continental, fabricante dos fogões da marca Bosch e Continental esclareceu que a temperatura indicada no painel dos fogões refere-se ao forno ligado vazio e que a diferença de temperatura medida no teste ocorre principalmente pela carga colocada no forno.

A Whirpool, responsável pelas marcas Consul e Brastemp, salientou que ao contrário do descrito nas análises da Pro Teste, a faixa de temperatura mínima oferecida por seus fogões está dentro do descrito no manual.

A empresa Mabe Eletrodomésticos, que controla as marca GE e Dako, informa que cumpre todos os requisitos solicitados pelo Inmetro e, que seus fogões possuem bom desempenho na mesa e no forno, oferecendo melhor graduação de temperatura e possibilitando o correto preparo de assados. O Diário fez contato com as empresas Esmaltec e Atlas, porém não obteve retorno.




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