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Técnico Rotta sugere reforço para o ataque
Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
02/08/2011 | 07:21
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Em determinado momento do jogo de domingo, contra o Caxias, o Santo André não tinha atacantes em campo. Com as substituições de Jefferson e Vanderlei, os dois atletas mais ofensivos da equipe eram os meias Cesinha e Cristiano Brasília.

Com William Xavier em fase final de recuperação do trauma sofrido no local da cirurgia na perna direita, e Ramazzotti negociado por empréstimo ao futebol japonês, o técnico Rotta tenta se virar como pode, mas após a partida cobrou reforços para a posição.

Apesar de saber que as condições financeiras do clube não favorecem, o treinador vive a expectativa de receber alguém para o setor. "Quando o Capella (diretor de futebol) e o Ronan (presidente) falaram comigo antes de me contratar, expuseram as condições, que trabalharia com grupo reduzido, e eu aceitei. Existem problemas financeiros e a necessidade de colocar os meninos para jogar, mas precisamos de um jogador de área. Vamos ver essa situação", cobrou Rotta.

Desde a semana passada o jovem Matheus, recém-promovido das categorias de base, treina com o elenco. Luiz Antonio Ruas Capella afirmou que trata-se de um atleta de potencial e só esteve no banco contra o Caxias por questão de documentação.

ACERTOU

Demorou mais de 200 minutos até que o Santo André tivesse êxito em sua jogada mais forte, a bola parada, mas aconteceu. O gol que deu a vitória sobre o Caxias, domingo, no Bruno Daniel, saiu da cobrança de falta de Cristiano Brasília na medida para cabeçada do zagueiro Daniel Gigante. Durante a pré-temporada já se falava que o ponto alto desta equipe era justamente este, mas diante do Brasil de Pelotas e da Chapecoense não deu certo. Na base da insistência, porém, o objetivo foi alcançado.

Aliás, o técnico Rotta insistiu muito na jogada durante os treinamentos da semana passada. Antes e depois das atividades técnicas e táticas, o treinador dispôs tempo diário para aperfeiçoar as bolas paradas. Ensaiou cobranças - na partida contra o Caxias, por exemplo, Jefferson desperdiçou boa chance em uma dessas -, repetiu várias e várias vezes cruzamentos, escanteios e faltas, e a prática acabou em perfeição.

"O (Cristiano) Brasília tem uma batida muito boa. Nessa semana acho que cabeceei umas 300 bolas e quando trabalhamos o resultado acontece", afirmou o zagueiro Daniel Gigante. "Hoje todo mundo treina esse tipo de jogada, tanto ofensiva quanto defensivamente. Desta vez deu certo", emendou o treinador




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