Política Titulo São Bernardo
Ferrarezi quer abrir na 6ª concurso para 24 vagas

Presidente do Legislativo de S.Bernardo promove processo seletivo em meio à reforma administrativa

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
20/10/2015 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


O presidente da Câmara de São Bernardo, José Luís Ferrarezi (PT), anunciou que quer, até sexta-feira, abrir concurso público para preenchimento de 24 vagas nos setores administrativos, comunicação e cerimonial.

A medida colocará fim à antiga espera na Casa, que ensaia realização de processo seletivo desde à gestão de Hiroyuki Minami (PSDB), entre 2011 e 2012. Depois do tucano, o petista Tião Mateus também focou na abertura de postos na Casa, chegando a contratar empresa. A prova, porém, foi cancelada pelo próprio Ferrarezi, que na ocasião buscava acrescer de 21 para 40 cargos de trabalho.

Em visita ao Diário, Ferrarezi revelou que o processo seletivo atenderá às exigências do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que pede por equiparação de funcionários efetivos e comissionados, porém, também vai equacionar problemas funcionais da Casa.

“Nosso concurso na verdade será para atender nossas necessidades. O estudo já está pronto e espero que dê tempo para ser publicado na sexta-feira. É ajuste do que estávamos buscando adequar nestes oito meses de gestão na Câmara. Estamos também atendendo reivindicações do TCE, que pede que os setores da comunicação e o cerimonial sejam preenchidos por pessoas aprovadas em concurso ”.

Em relação ao equilíbrio no números de funcionários comissionados e efetivos, o petista falou em pouca alteração. “Na equiparação exigida, a mudança será pouco significativa. Porém, em nosso regimento não há determinação de quantos precisam ser efetivos. Claro que vou buscar melhorar esse balanço”, salientou.

O Legislativo são-bernardense é composto por 400 funcionários, sendo que apenas 40 foram admitidos por concurso. A empresa responsável pela condução do processo seletivo será o Ibam (Instituto Brasileiro de Administração Municipal), com sede no Rio de Janeiro. A folha de pagamento gira em torno de R$ 20 milhões ao ano.

Além do concurso público, Ferrarezi promoveu reforma administrativa, reorganizando funções e setores no Legislativo. “A Câmara saltou de 21 para 28 vereadores e a estrutura administrativa continua sendo a mesma. Isso por si só já estava causando um problema para a Casa. Essa reforma não é ampla, mas é para dar mais agilidade e mobilidade às demandas. Ela está muito mais focada em dar rapidez à burocracia do que criar departamentos, cargos”, disse.

O novo layout do Legislativo já está em vigor. “Outra coisa que fizemos foi conseguir valorizar o salários da Casa dos funcionários com menor remuneração. Conseguimos estudar a situação deles e acrescer seus vencimentos”, completou.

O petista enfatizou fragilidade do atual cenário econômico do País, garantindo que mesmo com ajustes administrativos na Câmara não tem garantias de retorno de orçamento – R$ 72 milhões – para o prefeito Luiz Marinho (PT). Nos últimos dois anos, Tião Mateus devolveu a Marinho R$ 15 milhões. 




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