Uma das principais bandeiras do governo do prefeito Donisete Braga (PT), o transporte coletivo de Mauá passa a ter sistema de câmeras em metade dos ônibus e GPS (Sistema de Posicionamento Global) integrado em todos. A frota também ganhará mais 27 carros até o fim do mês.

Dos 200 veículos que circulam pelas 49 linhas da cidade, 100 já possuem os equipamentos de vigilância. No restante a instalação será feita gradualmente. Cada ônibus terá cinco câmeras, que gravarão todo o percurso, além de dois monitores, que transmitirão anúncios de eventos do município.

O chefe do Executivo esteve na manhã de ontem na garagem da Suzantur para conhecer a central de monitoramento das câmeras e vistoriar os veículos que serão incorporados à frota. Ele ressaltou a importância de assegurar a viagem dos mais de 150 mil passageiros que utilizam o serviço diariamente. “Garantimos a modernidade e conforto dos veículos. Com isso, estamos superando o sistema velho e arcaico. Nossa meta é concretizar a frota zero-quilômetro até o fim do mês.”

A segurança também foi destacada como primordial. “Com esse acompanhamento poderemos registrar ocorrências e identificar atos que ameacem os passageiros. Além disso, as câmeras poderão flagrar carros que usam os corredores (de ônibus) nos horários proibidos. A essas medidas soma-se a implantação dos cartões sênior e do estudante. É um processo decisivo na mudança do transporte coletivo da nossa cidade.”

Diretor da Suzantur, Claudinei Brogliato explicou as etapas da operação. “As câmeras captam as imagens e, quando o veículo chega à garagem, elas são descarregadas via wi-fi. Além disso, nosso sistema de transmissão on-line está em fase de teste e logo transmitirá imagens em tempo real.”

O modelo permite acompanhamento de toda a frota, inclusive mostrando detalhes como a posição e velocidade do veículo. “Estamos realizando treinamento com os cobradores para adequá-los à nova realidade”, ressalta o gerente de operações da Suzantur, Robson Francisco.

O custo de instalação é de R$ 6.500 por ônibus. “Além do preço alto, é preciso desmontá-los para inserir as câmeras. Por isso não é possível precisar quando todos estarão equipados”, detalha Brogliato.

“Outra preocupação é com os terminais e pontos. Temos 40 câmeras instaladas no Terminal Central. Com isso, em um ano diminuímos os índices de assalto e vandalismo no local”, conclui Francisco.