"Em 29 de fevereiro só daremos os resultados do processo de verificação de assinaturas. Assim, a decisão final não será nesse dia", disse o diretor a jornalistas. Rodríguez explicou que os resultados das assinaturas em 29 de fevereiro são "preliminares" e que não é certo que estes resultados mostrarão uma "tendência definitiva" sobre a existência ou não de um referendo contra o presidente.
Na sexta-feira, através do mesmo diretor, o CNE garantiu que iria se pronunciar no dia 29 deste mês se procedia o referendo contra o presidente e deputados da situação e da oposição.
No entanto, Rodríguez explicou agora que o CNE publicará em primeiro de março o resultado da verificação de assinaturas: quais foram aceitas e quais foram recusadas durante os processos de coleta no final do ano passado.
Rodríguez disse que o CNE poderá abrir em 2 de março um "período de reparos" de cinco dias, durante os quais os eleitores que não assinaram e que aparecem como solicitantes dos referendos possam impugnar suas assinaturas.
Ao terminar esse processo, a convocação - ou não - da consulta popular contra Hugo Chávez poderia ser conhecido na primeira quinzena de março, informou a imprensa local.
Chávez reiterou na sexta-feira sua denúncia de que a oposição cometeu uma "megafraude" na coleta de assinaturas e insistiu em que seus detratores não recolheram as 2,4 milhões assinaturas necessárias para ativar a consulta. O presidente também anunciou que se o CNE decidir que a consulta procede, ele a impugnará no Supremo Tribunal de Justiça.
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