O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), e o secretário de Serviços Urbanos, Francisco Massei Neto, passaram o dia de ontem fazendo vistorias em ruas que vão receber recapeamento asfáltico. Diferentemente do informado pelo Diário ontem, as obras tiveram o cronograma alterado e terão início até quinta-feira, já que, segundo o líder da Pasta, é necessário preparar e levar o maquinário até os locais onde serão executadas as intervenções.

A iniciativa faz parte do projeto Asfalto Novo, que pretende, até o fim do ano, recapear 52 quilômetros de ruas na cidade, o que equivale a 22,5% dos 231 quilômetros de vias de São Caetano.

A primeira parte compreende o recapeamento de seis ruas: Flórida (entre as ruas Piratininga e Votorantim), Santo André (entre Arlindo Marchetti e Michel Glebochi), São Paulo (entre Doutor Augusto de Toledo e Rio Grande do Sul), Alameda São Caetano (entre as ruas Tapajós e Piabanha), Amazonas (entre Gonzaga e Piauí) e a toda a extensão da Ema Cavani.

A escolha por estes trechos se deu, segundo Massei Neto, pelo pior estado de conservação destas vias. “As ruas são muito utilizadas, sofreram com chuvas e veículos pesados. Com o tempo, o asfalto acaba se desgastando, é um processo natural”, garantiu o secretário.

Segundo o planejamento da Pasta, até o fim de março esses trechos terão o recapeamento concluído. O projeto deve seguir até junho de 2016 em todo o município.

O orçamento total para as intervenções nos 52 quilômetros do projeto é de R$ 2,584 milhões, o que equivale a 2% dos recursos disponíveis para a secretaria. Pinheiro afirmou que o valor utilizado para as obras vem integralmente dos cofres da administração municipal. O prefeito disse ainda que, enquanto as obras estiverem sendo executadas, haverá desvio no tráfego. “Esta ação será feita pela Semob (Secretaria de Mobilidade Urbana) para que não prejudique a fluidez do trânsito na cidade e as reformas possam ser feitas de forma tranquila.”

Questionado sobre o motivo de fazer o recapeamento em época de chuvas, uma das razões que podem fazer com que as obras sofram atraso, o secretário disse que não dava mais para esperar. “A necessidade de melhorar o asfalto nesses pontos é imediata, uma vez que são locais de muito movimento, próximos a escolas, e isso nos obriga a trabalhar agora.”