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Lauro pressiona e PSB deve desistir da Câmara

Com maioria a favor de Dourado, prefeito pede para que sigla integre candidatura governista ao Legislativo de Diadema

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
22/11/2014 | 07:00
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A propagada e insistente candidatura de Célio Boi (PSB) a presidente da Câmara de Diadema está com os dias contados. Este pelo menos é o objetivo do prefeito Lauro Michels (PV), que espera pela desistência do socialista na próxima semana para compor, junto com a base de aliados, a chapa encabeçada pelo líder do governo, vereador José Dourado (PSDB).

Até o momento, o tucano possui de maneira formal 13 votos favoráveis entre os 21 parlamentares – restam apenas os seis votos do PT e dois do PSB. Na quarta-feira, a bancada do PRB, dos vereadores Pastor João Gomes e Ricardo Yoshio e que se declarava independente, anunciou adesão em torno da ala situacionista.

“Nosso trabalho tem cada vez mais priorizado espaço e diálogo aos aliados. A cidade teve por muito tempo modelo desgastado de gestão, que resultou em inúmeros regressos. Hoje, existe essa vontade em todos para resgatarmos melhorias e proporcionarmos avanços à cidade”, discorreu Lauro.

Na base governista desde o princípio da administração do verde, inclusive com participação no primeiro escalão Executivo até junho, o PSB sustenta sua vontade de concorrer ao cargo máximo no Legislativo, mesmo após predileção da maioria da Casa à candidatura de Zé Dourado. O socialistas mantém o desejo escorado na promessa do apoio petista – único grupo de oposição. A negociação, no entanto, é vista de forma negativa por integrantes da gestão, que cobram fidelidade da sigla ao Paço.

Para Lauro, a projeção é aglutinar toda ala de sustentação dentro da Câmara, isolando o PT, para facilitar o trabalho na metade final de seu mandato, além de ajudar na articulação pela composição de chapa para eleição municipal de 2016.

“Os petistas são os meus únicos adversários. Sempre respeitei o diálogo entre os aliados para eleger o presidente no Parlamento. Não interferi, apenas ressaltei que, não sendo (alguém) do PT, qualquer um poderia ser. Entretanto, com sinalização em torno do Zé Dourado, acredito que podemos chegar ao consenso”, argumentou o chefe do Executivo.

PRÊMIO
Ventila-se nos corredores do Legislativo que há debate para compensação ao PSB, caso a retirada da candidatura de Célio Boi seja confirmada. Entre elas é a nomeação do vereador Vaguinho do Conselho (PSB) à vaga de líder do governo. Lauro teria manifestado discurso favorável pelo nome do socialista, como um dos mais gabaritados a exercer a função. A simpatia pelo socialista é debatida também para maiores projeções, contando até com a construção de chapa majoritária para a sucessão municipal.

“Eu acredito que o PSB vai constatar que seu tamanho é muito maior do que uma candidatura. Eles já estiveram com o PT no passado e só se prejudicaram. Estamos esperando por sua adesão e seguir um trabalho conjunto que até o momento tem obtido grandes resultados”, complementou Lauro. 




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