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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Palavra do Leitor
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Palavra do leitor
O que os presidenciáveis não debatem
Do Diário do Grande ABC
10/09/2018 | 11:10
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A corrida eleitoral já começou e promete ser acompanhada de perto. Nos últimos anos, política passou a ser assunto abordado nas mais diversas rodas de conversa: se antes o tema era considerado indiscutível, agora ele se tornou público e reflexo das preocupações com o futuro do País. 

Essa recente politização pode ajudar na transformação da máquina pública, fazendo com que a corrupção possa fazer parte do passado, em vez de ser constante que incomoda.

Uma das formas de entender as propostas dos presidenciáveis é acompanhar os debates, que apresentam de forma resumida os programas de governo e o que é considerado importante pelos candidatos. 

Entretanto, ao analisar as discussões públicas que aconteceram até o momento, tema tão importante para a sociedade ainda não foi abordado: tecnologia.

E vamos ser mais específicos: tecnologia para tornar as cidades inteligentes, otimizando-as para agilizar, reduzir e ampliar o acesso dos cidadãos aos principais serviços públicos.

O tema também não é muito tratado pelos programas de governo. Quando é mencionado, foca no desenvolvimento industrial e na aplicação da tecnologia para a indústria 4.0. Um ou outro candidato ainda comenta sobre a centralização dos dados do SUS (Sistema Único de Saúde) ou sobre a integração de informações, mas a tecnologia acaba sendo subvalorizada. 

No entanto, sabemos que as cidades mais inteligentes do mundo têm em comum o uso de recursos inovadores para gestão mais eficiente, sem necessariamente terem que aumentar a sua infraestrutura. Trata-se de encontrar pontos de melhoria no que já existe.

Lógico que o Brasil ainda demanda investimento em setores básicos, como Educação, Saúde e transportes. Mas a otimização do que já existe pode transformar as cidades e seus cidadãos: transporte público integrado e que atenda às necessidades da população; acesso digital aos principais serviços; melhor aproveitamento de estruturas públicas, com redução de custos; incentivo à obtenção de energias renováveis; entre outras tantas iniciativas que poderiam simplesmente melhorar o País com o que já se tem.

A busca pela sustentabilidade é algo que podemos destacar sobre a importância da tecnologia e das cidades inteligentes, com o foco de ter a qualidade de vida como meta no processo de desenvolvimento do País, gerando o que deveria ser uma das prioridades máximas de qualquer um que deseja estar à frente do Brasil: proporcionar ao cidadão formas de viver bem, enquanto cuida do País para gerações futuras. 

Fabrício Zanini é diretor-presidente do ICI (Instituto das Cidades Inteligentes).

Palavra do leitor

Suicídio

 Depois da leitura das manchetes de capa e de Memória, sempre leio os editoriais deste prestigioso periódico, que colocam em foco temas cruciantes que nos afligem. O Editorial e a reportagem da lavra da atuante jornalista Aline Melo certamente foram refrigério para aqueles leitores que ficam desnorteados com partidas voluntárias, no Expresso da Eternidade, de entes queridos e amigos (Opinião e Setecidades, ontem). Inclusive foi um alívio para pessoas que não se conformam e sentem profundo desgosto em saber desta desgraça ocorrida na família há mais de 100 anos. O Editorial e reportagem, sem citarem casos específicos, prestam relevante serviço em prol da prevenção da desdita. Saudações preventivas.

João Paulo de Oliveira

Diadema

Renovação

 A Operação Lava Jato e todos os envolvidos nas investigações e apurações de crimes e falcatruas de maus políticos e empresários, notadamente das grandes empreiteiras no Brasil, têm tido papel fundamental para mudar o rumo do que pretendemos para o futuro do País. Como resultado desse belo trabalho, temos figurões que jamais imaginavam cair nas garras da Justiça, como Lula, Sérgio Cabral, Antonio Palocci, Eduardo Cunha, Marcelo Odebrecht, Joesley Batista e outros mais. Outros tantos ainda devem, porém, não foram alcançados pela Justiça, seja pelo indecente foro privilegiado ou por outro motivo qualquer. Políticos como Dilma, Aécio, Romero Jucá, Renan Calheiros, Eunicio Oliveira, Jader Barbalho, Gleisi Hoffmann, Lindberg Farias, Valdir Raupp e muitos outros vão tentar a todo custo se reeleger para continuar mamando e o povo pagando seus polpudos salários e mordomias. Cabe ao eleitor avaliar muito bem antes de votar para eliminarmos essas figuras do cenário político nacional. Vamos eleger gente com novo espírito e nova mentalidade. 

Mauri Fontes

Santo André

Sem vontade 

 Conforme publicou este Diário, sob o título ‘História pede socorro’ (Cultura&Lazer, dia 4), vários espaços museológicos e casas expositivas da região estão sendo negligenciados por parte do poder público. Aliás, ao caminharmos pelas cidades, é comum nos depararmos com teatros e centros culturais igualmente pedindo socorro. Quando indagados sobre o porquê do descaso com os espaços culturais, quase sempre os representantes do poder público respondem que faltam recursos para a Pasta. Na verdade, o que falta mesmo é vontade política.

Neusa Maria Pereira Borges

São Bernardo

Chegada a hora 

 Com a força do nosso voto podemos transformar o quase nada em quase tudo. Apesar de que, na democracia, tudo tem a nossa participação (votando ou não), pois, ao contrário das ditaduras e dos governos tiranos, a nossa possibilidade de ocupação do poder político aproxima-se do zero. Ao contrário da democracia, nos regimes ditatoriais as pessoas decidem por nós e nos tiram as infinitas possibilidades de resolvermos tudo aquilo que vivenciamos, aceitando ou tolerando, independentemente dos nossos valores específicos e individualizados. Cabe a cada um de nós compartilhar desse momento cívico. É chegada a hora de honrar o nosso voto, porque só assim é que podemos resolver os problemas nossos e dos outros. Mesmo que, às vezes, nossas esperanças estejam cansadas, temos de ter força e muita fé.

Luizinho Fernandes

 São Bernardo

Cartilha 

 Por meio deste Diário, fiquei sabendo que a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) distribui cartilhas com enfoque nas eleições (Política, dia 5). Ótimo. Mas tomara que se lembrem que, em épocas recentes, em Berno City, padres chegaram a ser obrigados a não rezar missas nem poderiam entrar na Igreja da Matriz, impedidos por força de fanáticos, de ideologia pesada. Portanto, independentemente do magnífico trabalho da Igreja Católica nas periferias, agora é a hora, oportunidade única para mudar a situação do País, depois de vários anos de sucateamento, trilhões de reais ‘abduzidos’, desmoralização das artes em geral etc. Já se vão várias décadas para reconstrução em níveis decentes. Aqueles que se omitiram ficaram acomodados. Agora que a coisa está feia e o barco poderá virar, são os primeiros a se mostrar mediadores. Mas a época é outra. E perigosa. Graças ao silêncio de entidades, autoridades, formadores de opinião, chegamos no fundo do poço. A máscara caiu. Então, tomara que isso não se repita. O erro custou caríssimo para todos. Aqui não será uma Venezuela 2! 

José Carlos Soares de Oliveira

 São Bernardo

História roubada

 O que esperar de País (des)governado por corruptos e ladrões dos cofres públicos e da fé do povo sofrido e desamparado de Saúde, Educação, Segurança, ética e – só agora descobrimos – de Cultura. Em época de eleição, o político faz de tudo para conquistar o voto do eleitor com mentiras e promessas que nunca são cumpridas. País que não prioriza a Educação e a Cultura é nação que anda para trás e não se desenvolve. Quase que na mesma velocidade com que as chamas destruíam o Museu Nacional, no Rio de janeiro, surgiram comentários oportunistas nas redes sociais de políticos sobre o caso. Uns com passado de batalhas pela Cultura, pela Educação e pelas memórias nacionais. Outros que sequer sabem onde fica o Museu Nacional. O Brasil nos rouba vidas, rouba nossa história, mas dá de mãos beijadas mais de R$ 2 bilhões à escória política para que minta e engane a população com promessas falsas.Turíbio Liberatto

São Caetano




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