Setecidades Titulo Maternidade
Espaço reúne mães
e filhos em Sto.André

Reinauguração da Casita será realizada amanhã, das 9h às 17h, com várias atividades gratuitas

Por Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC
14/06/2013 | 07:00
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A casa de paredes amarelas e jardim repleto de plantas é um convite para ultrapassar o portão azul e saber o que acontece ali. No corredor, bebês engatinham ou andam descalços. As mamães também recebem convite para tirar os sapatos e as dúvidas do coração no espaço de convivência Casita, na Rua David Campista, 180, em Santo André.

Idealizado pela psicóloga Carla Capuano, 38 anos, o espaço funciona há um ano e passou pela primeira reforma. A reinauguração será amanhã, das 9h30 às 17h, com diversas atividades gratuitas (veja programação ao lado). “A proposta é reunir no mesmo espaço mulheres que estão vivendo momentos semelhantes, a fim de compartilhar experiências e neuras, mas também promover a interação social em companhia do bebê”, explica Carla. Para participar da inauguração, basta mandar e-mail para contato@acasita.com.br.

No espaço, o destaque são os encontros semanais dos grupos de discussão. Quem tem filhos maiores de 1 ano participa do Chá com Ciranda, às terças-feiras. Já para os bebês menores, o Encontro de Pós-Parto é às quartas-feiras. Há também grupos para gestantes. O valor é simbólico: R$ 30 dá direito a participar de quatro encontros. A participação avulsa custa R$ 10 por reunião.

Mãe da Bela, 1 ano e 4 meses, e do Gabriel, 4, a empresária Roberta Hipólito, 32, frequenta a casa desde os primeiros encontros. “Sempre quis participar, mas antes só tinha grupos desse tipo em São Paulo. Quando inaugurou na minha cidade, corri para cá.”

Roberta garante que o benefício principal das reuniões é a leveza que vem com o compartilhamento das dúvidas e angústias. “Trocamos experiências com mulheres que estão vivendo o mesmo momento.”

A acupunturista Denise Cristina Pasquin, 32, destaca que a Casita possibilita que a mulher saia com o filho sem ter de se preocupar se o espaço poderá recebê-lo. “É um jeito de voltar a ter vida social”, diz a mãe de Pedro, 1 ano e 11 meses.

A terapeuta Fernanda Alfonso Cunha Briard, 31, concorda. “Aqui fazemos amigos, tomamos chá e dividimos problemas da vida. É uma forma de mostrar que mãe é mais que mãe, mas também é mulher.”

A dona de casa Carolina Moreira Oliveira, 31, mãe do Caio, 1 ano e 2 meses, garante que o apoio do grupo é essencial para vencer as mudanças que vêm com a maternidade. “Uma ajuda a outra a lidar com esse turbilhão.”

Além dos grupos, a Casita oferece aulas de ioga, musicalização, pediatria humanizada, entre outros. Cada um tem um custo, mas Carla garante que o espaço acolhe a todos. “São preços acessíveis para que mulheres que têm vontade de tornar a gravidez e a maternidade atos humanizados possam participar.” 




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