Culpar os outros, arrumar desculpas ou ficar justificando-se a todo instante, para si mesmo ou para os outros, não ajuda em nada na solução dos problemas, sejam eles na esfera pessoal ou profissional. Somos mestres em culpar os outros, as circunstâncias que se formaram à sua revelia, a concorrência e, em casos mais extremos, a nossa própria formação, genética ou cultural, para justificar nossos problemas.

Quando delegamos toda a responsabilidade sobre o que recai sobre nós a fatores alheios a nós, assinamos embaixo a nossa incapacidade diante da vida, assumindo a partir daí o único papel que sobra na história: o de vítima.

Pessoas com iniciativa criam suas próprias circunstâncias e, a partir delas, constroem oportunidades. Assumem comportamento proativo, mesmo diante das dificuldades, transformando-as não em obstáculos intransponíveis, mas em degraus, que vão galgando um a um na construção da sua própria história de sucesso. Mesmo que necessitem tomar decisões rápidas, elas as tomam com base na presença de espírito e na preparação que adquiriram ao longo da vida e das experiências acumuladas. Elas não agem por impulso, pois sabem que se impulso fosse garantia de sucesso, os cangurus teriam dominado o mundo.

O que você pode fazer hoje para melhorar suas circunstâncias ou para criar as suas próprias oportunidades de sucesso? Qual grau de iniciativa você demonstra nos momentos difíceis, em que é preciso coragem para vencer não apenas o drama externo, mas o nosso próprio ‘eu' e suas crenças limitantes? Coragem, como sintetizou o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani, significa saber administrar o medo e não simplesmente ter ausência de medo.

Porém, frente às adversidades, a importância que damos às nossas fraquezas, usando-as como justificativa para derrubar nossa auto estima acaba sendo, quase sempre, o caminho mais fácil, já que ajuda a mantermos a nossa zona de conforto. A nossa confiança deve sustentar-se não apenas no que vestimos por fora, mas principalmente pela serenidade e autoliderança que nos revestem interiormente. Assumindo esse controle diariamente em nossa vida é uma das formas que temos para influenciar aquilo que chamamos de destino.

Eduardo Zugaib é escritor e palestrante motivacional.

PALAVRA DO LEITOR

Necessitada

Mauá não precisa de mais 497 cargos na administração. A cidade está precisando é de gestão, de fazer os donos de cargos de confiança (comissionados) trabalharem, de ponto eletrônico na Prefeitura, hospitais, escolas,postos de Saúde, de agilidade, responsabilidade, comprometimento com o dinheiro público e acabar com os funcionários fantasmas.

Antônio Marcos Costa

Mauá

Sacolinhas

Acabar com as sacolinhas plásticas, usando como desculpa a preservação ambiental, é um golpe da Apas (Associação Paulista dos Supermercados) e dos donos dos supermercados contra os consumidores! Outro dia estive no mercado e na lista, ao passar pelo caixa, constavam 54 itens. Desses, 45 tinham algum tipo de plástico. Por que só a sacolinha tem que acabar? Acho que é apenas mais um truque para, mais uma vez, pegarem nosso dinheiro. Precisamos tomar uma atitude e essa é uma boa hora! Sugiro que deixemos de comprar onde deixarem de entregar as sacolinhas. Só assim para mudar alguma coisa.

Gustavo H. M. Carli

Santo André

Faltou dizer...

Cara de pau este prefeito de Santo André, Aidan Ravin! Teve a coragens de falar que construiu o AME Vila Luzita em dois anos e que a administração anterior levou oito para entregar o Hospital da Mulher. Ele tem razão! Oito anos é muito tempo, mas o que ele não falou foi que o prédio do AME estava pronto, foi só reformar. E que para isso ele teve de desalojar a Sosp (Secretaria de Obras e Serviços Públicos) e acomodá-la em um prédio alugado na Rua Catequese, Centro da cidade, pagando sabe se lá quanto de aluguel. Que remédio amargo para o bolso do consumidor, hein doutor Aidan! Quando for falar, por favor diga a verdade.

Antenor Almeida

Santo André

Contrassensos

Muito se comenta sobre combater a violência, mas as crianças desde muito cedo só assistem cenas violentas. Estudos mais estudos sobre o trânsito, mas há cada vez mais carros nas ruas todos os dias. Nunca se falou tando em proteção para as crianças, mas todos os dias crianças são cruelmente assassinadas. Procura-se prender usuário ou vendedores de drogas, mas pouco se fala em combater a origem das drogas. Políticos prometem, e até mesmo mendigam seu voto, mas depois de eleitos fazem ouvidos mochos aos eleitores. Aposentados que contribuíram por 30, 35 anos com INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para garantir sua velhice, mas hoje não conseguem viver com o que recebem... Onde vamos parar?

Américo Del Corto

Ribeirão Pires

Resposta

Em resposta à carta do munícipe Marco Antônio Pereira de Souza (Próximo capítulo, dia 3), temos a esclarecer o seguinte: a gravação foi realizada na UPA Paulicéia/Taboão no dia 18 por produtora de vídeo contratada pela Prefeitura. As imagens serão utilizadas em propaganda institucional sobre os serviços de Saúde prestados no município. A gravação foi cercada de todos os cuidados para que o mínimo de incômodo fosse causado aos trabalhadores e usuários da unidade. Para as imagens feitas na fachada da UPA, houve a necessidade de controlar por alguns poucos minutos a passagem de pessoas, mas sempre tendo a preocupação de não interferir nos serviços prestados pela unidade.

Prefeitura de São Bernardo