O presidente da CPMI das Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), afirmou nesta quarta-feira que as investigações da comissão ficarão centradas, pelo menos inicialmente, na área da saúde. Segundo ele, "quando se amplia demais uma investigação, ela acaba não alcançando o resultado esperado".

Em depoimento na terça-feira, o delegado da Polícia Federal Tardelli Boaventura e o procurador Mário Lúcio Avelar informaram que a chamada "máfia das sanguessugas" agia também nos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia.

Biscaia afirmou que a possibilidade de a CPMI ir além da área da saúde só ocorreria depois das eleições, já que há um acordo para que o relatório final da comissão seja apresentado em 60 dias. Neste primeiro momento, será apurado apenas o envolvimento de parlamentares com o esquema de compra fraudulenta de ambulâncias.