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Designer tem obra revisitada na Capital

Sergio Rodrigues, com mostra no Itaú Cultural, ajudou design brasileiro a conquistar o mundo

Miriam Gimenes
11/06/2018 | 07:10
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Paulo Affonso/Divulgação


Tudo começou com sua paixão em construir carrinhos e aviões. O designer Sergio Rodrigues (1927-2014) mostrou desde cedo seu tino para criar peças e toda sua trajetória pode ser revisitada na exposição Ser Estar – Sergio Rodrigues, em cartaz até 5 de agosto no Itaú Cultural (Avenida Paulista, 149). A curadoria é de Daniela Thomas, Mari Stockler, Felipe Tassara e Fernando Mendes.

Em pouco mais de seis décadas de carreira, ele – que era sobrinho de Nelson Rodrigues –, foi um dos responsáveis em mostrar o talento brasileiro no que diz respeito ao design para o mundo e se tornou referência. Ao todo, foram criados pelo também arquiteto, empresário, cartunista, cronista  
e restaurateur cerca de 1.200 móveis, com destaque para a poltrona Mole, de 1957, e o banco Mocho, de 1954.

A ideia da exposição, que conta com cerca de 500 itens de sua autoria, não é mostrar apenas suas criações, mas também o que ele queria proporcionar com elas. E quem visitar a mostra poderá ‘passear’ por toda sua história, desde os brinquedos criados na infância, maquetes, vídeos de depoimentos do artista, documentos e algumas de suas caricaturas.

Quem for à mostra também poderá comprar o livro recém-lançado Fortuna Crítica – Sergio Rodrigues, que tem como curador Afonso Luz e custará R$ 100. A visitação é gratuita e pode ser feita de terça a sexta-feira, das 9h às 20h, e sábados, domingos e feriados, das 11 às 20h.
 




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