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Código de trânsito

Criado com o propósito de tornar o trânsito brasileiro mais seguro, o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) completou 11 anos

Cristina Baddini
08/05/2009 | 00:00
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Criado com o propósito de tornar o trânsito brasileiro mais seguro, o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) completou 11 anos. Ele é um avanço em relação ao anterior, de 1966, mas não é perfeito; com bom e claro critério, pode ser mudado.
Existe um projeto de lei de alteração do CTB em tramitação na Câmara dos Deputados, de autoria do deputado Carlos Zaratini (PT), e que tem como relatora a deputada Rita Camata (PMDB). Os municípios tiveram sua esfera de competência substancialmente ampliada no tratamento das questões de trânsito. Nada mais justo se considerarmos que é nele que o cidadão efetivamente mora, trabalha e se movimenta.

Sobre duas rodas
Estatísticas elaboradas pela Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego) referente ao período de 1996 a 2005 nos mostram que a taxa de mortalidade dos acidentes com motos aumentou 475% - de 0,4 para 2,3 por 10 mil habitantes e o número de mortos cresceu 50%. Muitos técnicos veem a necessidade de proibir a circulação de motos entre os carros. Na cidade de São Paulo, as motocicletas são 11% da frota, estão envolvidas em 30% das mortes e têm apenas 3% das autuações.
Para facilitar a fiscalização das motos, a CET (Companhia de Engenharia de Trânsito) de São Paulo deu à deputada Rita Camata, as seguintes sugestões: obrigatoriedade de placa dianteira nas motos, aumento do tamanho da placa traseira, não obrigatoriedade de inclusão da marca das motos no auto de infração (porque os próprios motociclistas descaracterizam os veículos, substituindo partes distintivas, como o tanque de combustível), e proibição de sua passagem entre faixas.

Projeto De Olho no Trânsito
O Diário foi convidado a participar com seu projeto De Olho no Trânsito na mesa sobre violência do Seminário Nacional de Trânsito, uma iniciativa da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) organizada pela sua Comissão de Trânsito em parceria com a Agetran (Agência Municipal de Transportes e Trânsito de Campo Grande). O seminário é destinado aos secretários e dirigentes públicos de transporte e trânsito, de empresas públicas e privadas, técnicos em geral e universidades. A iniciativa do Diário foi bastante elogiada.

Caminhões de Lixo
Os moradores das avenidas Pedro Américo e Valentim Magalhães estão saturados do descaso de motoristas e com a Prefeitura de Santo André com relação ao trânsito diário de caminhões de lixo na região. O barulho dos caminhões não deixa ninguém dormir. Além disso, muitos, com lixo, passam velozmente deixando sujeira e mau cheiro pelo caminho.
Por que não seguir pelas avenidas Giovanni Batista Pirelli e Papa João XXIII? Onde estão as placas indicando a proibição de caminhões indo e vindo de São Bernardo, São Caetano, São Vicente e Praia Grande? As sinalizações e placas estão precárias, em algumas ruas foram arrancadas pelos próprios carros e não foram colocadas novamente. As escolas da região solicitam a redução do limite de velocidade para 30 km/h. Estamos ainda esperando uma resposta das autoridades competentes.




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