O ex-vereador de São Bernardo Gilberto França afirmou que sua saída do PMDB e ida ao Pros se deu, principalmente, por não ter sido, segundo ele, tratado como deveria nas eleições de 2016, em crítica direta ao ex-prefeiturável da sigla Tunico Vieira.

“Eu não fiquei contente, porque tínhamos condição de manter uma representação na Câmara, mas para isso era necessário uma coligação. Por última hora tivemos candidatura própria e perdemos a candidatura”, explicou.

França defendia aliança com o PT no pleito passado, mas Tunico insistiu na candidatura própria. Sozinho, o PMDB não atingiu quórum para conquistar cadeira na Câmara e França, mesmo com 2.632 votos, não se reelegeu.

“A pessoa que saiu candidata (Tunico) não pediu votos e não pediu material para a chapa nem com os nossos candidatos. Por isso, achei que não era a melhor opção (ter uma chapa majoritária), justificou. “Ele ficou de braços cruzados. Se o partido e o candidato tivessem trazido pessoas para ajudar a chapa seria melhor.”

O ex-vereador ainda falou que escolheu o Pros depois de ter conversado com algumas legendas e que o fator determinante, para ele, foi o espaço que lhe foi prometido, principalmente junto à direção municipal. “É o partido que abriu as portas para o (comando) municipal, vou ter espaço para poder ajudar o presidente estadual e também vou ter acesso à fundação Pros, do Estado”, afirmou. “Abriu as portas para que a gente possa crescer e defender o nosso projeto.”

Em outra crítica ao PMDB, França assegurou que a proposta de reforma trabalhista também pesou na continuidade na antiga legenda. “Apesar de ter alguns itens que sejam necessários para o nosso País (em grande parte do texto) sou contra. Sou contra a tudo que tira direitos, tudo o que foi conquistado”, completou.

No pleito de 2018, França pretende sair candidato a deputado, mas não sabe ainda em qual frente, se em nível estadual ou federal. “Estou à disposição do partido.”