Ex-prefeito de Ribeirão Pires por dois mandatos e novamente pré-candidato ao Paço, Luiz Carlos Grecco (PRB) criticou com veemência dois se seus concorrentes: o ex-chefe do Executivo de Rio Grande da Serra Adler Kiko Teixeira (PSB) e o atual prefeito de Ribeirão, Saulo Benevides (PMDB).

Para Grecco, a administração de Saulo é “péssima”. “A Saúde principalmente é um caos. Os recursos provenientes de emendas parlamentares não estão sendo devidamente aplicados porque nenhuma obra é concluída. Com certeza está havendo um desvio (de verba) e a população está cobrando. A forma ativa de combater isso é ser candidato”, afirmou Grecco.

Questionado sobre a pré-candidatura de Kiko, o republicano disse ser “natural” que o ex-prefeito rio-grandense almeje gerir Ribeirão, mas sugeriu que a administração do socialista seria mediana. “Hoje, a maioria das necessidades de Rio Grande é respondida por Ribeirão Pires, então é natural que os prefeitos que passaram por lá vejam Ribeirão Pires como algo a ser conquistado, mas acho que é possível que eles achem medidas caseiras. Além disso, tem a questão de que o Ministério Público está investigando sobre ele (Kiko) não residir na região. Ele não conhece tão bem o lugar”, opinou.

De 1970 a 1996, os ex-prefeitos Valdírio Prisco (morto em 2012) e Luiz Carlos Grecco se revezaram no poder. Grecco foi chefe do Executivo nas gestões entre 1977-1982 e 1989-1992 e, em 2008, foi vice de Prisco na corrida ao Paço de Ribeirão na tentativa de ganhar do então ex-prefeito Clóvis Volpi (PSDB), hoje pré-candidato ao Paço de Mauá.

Seu nome voltou à cena política de Ribeirão Pires no começo da semana passada, depois que o Sineduc (Sindicato dos Trabalhadores na Educação) pediu formalmente o impeachment de Saulo. Para contrapor o requerimento do sindicato, o peemedebista disse que a presidente da entidade, Perla de Freitas, estava a serviço de Grecco e que, por isso, a denúncia não iria se sustentar.