Política Titulo ESTIMATIVA DE GASTOS AO ANO
Maranhão despenderá R$ 14 milhões com gestão de UPA

Prefeito de Rio Grande contrata organização de Saúde e prevê abertura da unidade até dia 30

Por Vitória Rocha
Especial para o Diário
07/06/2016 | 07:00
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O prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), contratou a OS (Organização Social) INTS (Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Gestão Pública) para gerenciamento e execução de ações na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas, em obras na cidade. Conforme estimativa do Paço, a terceirização dos serviços, firmada a partir da apresentação de projetos técnicos, custará R$ 14,032 milhões anuais aos cofres públicos. O convênio foi publicado sexta-feira no Diário Oficial. 

O fundo municipal de Saúde de Rio Grande aparece como contratante e responsável pela seleção da entidade, legitimando proposta da secretaria, comandada por Carlos José Duarte. Segundo a Administração, o instituto irá trabalhar na realização de exames e auxílio da equipe médica, devendo iniciar a atuação na unidade até o dia 30, quando prevê a abertura do equipamento. O tucano tenta acelerar a conclusão da intervenção nesta reta final de pré-campanha. Isso porque ele poderá participar da inauguração pública caso o descerramento da faixa seja antes do dia 2, prazo estabelecido pela lei eleitoral. Após este período, o prefeito ficará impedido de lançar uma das principais bandeiras do mandato.

“Não havíamos aberto a licitação antes porque estávamos esperando a verba das emendas parlamentares do governo federal. Como não vieram (liberações dos recursos da União), tivemos que abrir o processo”, justificou Maranhão. O tucano viajou a Brasília para obter acordo político adicional junto ao Ministério da Saúde. O chefe do Executivo já havia anunciado que o Paço teria que arcar com as despesas adicionais da UPA, depois que o Planalto segurou as indicações de deputados federais. É cerca de R$ 1 milhão despendido em mobiliário e equipamento à unidade, com a quinta previsão de ser entregue em 29 de maio, mês de aniversário da cidade.

Recentemente, a Prefeitura de São Caetano rejeitou a proposta de UPA no município – preferindo a abertura de Caps (Centro de Atenção Psicossocial) no local, na região do bairro Mauá – ao alegar o alto custeio da unidade. A previsão era próxima à de Rio Grande, estipulando R$ 14,4 milhões, sendo que R$ 2,1 milhões seriam repassados pelo governo federal. O governo teria que absorver gasto de R$ 12,3 milhões por ano, uma média de R$ 1 milhão por mês. 




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