"Há um bom clima nas negociações entre os dois países, mas na atual situação, a Argentina não deve chegar a um acordo de livre mercado no setor automobilístico", informou Dumont em uma entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal El Cronista.
Dumont disse que apesar das normas que atualmente regem o comércio bilateral do setor, que "deveriam de algum modo dar garantias ante disparidades, o Brasil parece ser o único beneficiado".
Segundo ele, entre 1993 e 1994, "a participação do Brasil representava 20% do mercado argentino e agora chega a 60%". No entanto, a incidência dos carros argentinos no país vizinho foi de "2% em 1994, 11% em 1998 e agora é menor, 3%".
"Ou seja, a Argentina parece ter contribuído para o desenvolvimento do mercado de seu principal sócio, mas se alguém observa quanto o mercado brasileiro contribuiu para o desenvolvimento automobilístico local, percebe que não foi tanto", disse.
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