A Colsan (Associação Beneficente de Coleta de Sangue) administra quatro pontos no Grande ABC e tem sofrido com a falta de doadores. Os problemas são os mesmos enfrentados em diversas localidades, como a ausência de uma cultura de doação entre os moradores.

A gerente administrativa regional da Colsan, Denise Aparecida Coelho Ximenez, participou de um congresso sobre o tema recentemente e diz que as discussões com colegas de todo o mundo foram as mesmas. "Queremos fazer a conscientização da população. É a única forma de revertermos esse quadro negativo."

Apesar dos problemas, Denise vê um diferencial no Grande ABC, motivado pela qualidade dos serviços prestados. "Temos um número um pouco maior de doadores de repetição. São aqueles que um dia vieram espontaneamente e depois se tornaram fiéis", explica.

A transformação daqueles que passaram uma vez pelo banco de sangue em doadores freqüentes é o principal objetivo da Colsan. "É um trabalho que precisamos fazer no dia-a-dia. Por isso visitamos empresas, universidades e locais que contam com grande quantidade de pessoas."

O estoque na região passa por fase de recuperação, depois de fase em baixa motivada pela vacinação contra a rubéola.

No próximo ano, está prevista a inauguração do Hemocentro de São Bernardo, que pretende aumentar em 35% a capacidade de receber doadores na região.