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Santo André espera igualar rendimento dentro e fora de casa pelo Brasileirão
Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
30/07/2010 | 07:03
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A campanha do Santo André no Campeonato Brasileiro da Série B oscila. Isso deve-se ao aproveitamento da equipe dentro e fora de casa. Mas ao contrário do que deveria ser, quando joga no Estádio Bruno Daniel o time encontra mais dificuldades do que quando enfrenta os adversários fora de casa. Com isso, a equipe tenta descobrir a melhor forma de atuar como mandante.

Os números mostram: nas cinco vezes em que jogou como visitante, somou sete pontos - venceu Icasa e Vila Nova, empatou com Figueirense e perdeu de Paraná, Guaratinguetá e São Caetano. Já em casa, somou cinco pontos - ganhou uma partida (Duque de Caxias), empatou duas (Brasiliense, esta no Palestra Itália, e América-RN) e perdeu outras duas (Portuguesa e Coritiba).

O estopim foi justamente no empate contra os potiguares, na terça-feira, que desagradou a todos. "Para mim foi como uma derrota. Ninguém ficou satisfeito. Mas agora é esquecer, ver o que erramos e buscar os pontos contra a Ponte Preta", disse o lateral-direito Cicinho, referindo-se ao jogo de terça-feira, no Moisés Lucarelli, em Campinas.

"Foi um resultado inadmissível para um time que joga em casa, luta para sair da situação na qual nos encontramos (14ª colocação) e chegar na parte de cima da tabela. O América foi infinitamente superior. A gente só acordou quando fez o gol", disse o goleiro Júlio César. "Fora de casa o time tem ido bem e a grande evolução nos últimos jogos mostra isso."

Sérgio Soares também mostrou insatisfação. "Quando jogamos fora, o time da casa sai para o jogo e facilita o nosso estilo de jogar. O América fez diferente e dificultou nossa movimentação, não conseguimos sair da marcação. Mas não é por causa do resultado que o time não tenha evoluído", concluiu o treinador.

Diretoria e comissão técnica pretendem enxugar elenco
Durante os treinamentos do Santo André o número de jogadores que compõem o elenco chama a atenção. Atualmente, 39 jogadores fazem parte do grupo, sendo que 37 estão aptos a jogar - o meia Chiquinho e o atacante William recuperam-se de cirurgias. Assim, a diretoria e a comissão técnica do Ramalhão pretendem enxugar o plantel.

"Estamos estudando emprestar ou liberar alguns jogadores que não estão sendo aproveitados. Não é uma atitude que vá ser tomada de uma hora para outra. Vamos conversar com o Sérgio (Soares, treinador), analisar a situação de cada um, o contrato, e ver o que dá para fazer", explicou o diretor de futebol do Santo André, Juraci Catarino, que não citou nomes.

O fato é que pelo menos nove atletas devem deixar o clube. "A ideia é trabalhar com 30 jogadores", concluiu o dirigente.




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