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Cadê a turma?

Enquanto a política regional está com as turbinas aquecidas, prontas para o início das disputas, a partir do dia 7 de julho.

Do Diário do Grande ABC
23/03/2012 | 00:00
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Enquanto a política regional está com as turbinas aquecidas, prontas para o início das disputas, a partir do dia 7 de julho, tem gente que ainda nem ligou os motores. Em Santo André, a maioria das pré-candidaturas de oposição tem ao menos um partido apresentado oficialmente como aliado. São os casos de Carlos Grana (PT), que tem o PSDC como parceiro; Raimundo Salles (PDT), com apoio de PRB e PTC; e Nilson Bonome (PMDB), que tem o PSL. Esses já deram start nas composições. Mas, até agora, o projeto de reeleição do prefeito Aidan Ravin (PTB) não conquistou nenhum adepto. A expectativa é grande. O diálogo está aberto com diversas legendas. Mas o que há de concreto é o grupo petebista solitário. Aidan pode ter o PSDB como aliado nos próximos dias. Porém, o martelo não foi batido. Ventila-se que a dificuldade de atrair adeptos está no fato de a administração estar patinando. A falta de articulação também é apontada como fator negativo. Bonome, que fazia a ponte com os partidos, deixou o barco petebista à deriva. E, neste momento, as peças do xadrez são difíceis de serem movidas. Só com muito argumento, prefeito.

Efeito Lula

Por falar em Bonome, o peemedebista deixou a administração de Santo André em 31 de janeiro, mas ainda anda com o broche do brasão da Prefeitura na lapela do paletó. Vai ver que ainda não desencarnou do cargo.

Na lata

Corre nos corredores do Paço de Diadema: a secretária de Educação, Lúcia Couto, sempre foi próxima do prefeito Mário Reali (PT). Quando ele ainda era chefe de Gabinete, na primeira gestão José de Filippi Júnior (1993 a 1996), ela era sua assessora. Antes da eleição de 2008, quando Reali foi eleito chefe do Executivo, Lúcia recebeu convite para ir para o Ministério da Educação. Ela preferiu ficar em Diadema, pois acreditava no governo que começara em 2009. Agora, a secretária recebeu outro convite para trabalhar no MEC. Desta vez, aceitou. Reali tentou mantê-la, mas não conseguiu. Na conversa, os ânimos teriam se exaltado e Lúcia teria disparado: "Não fico em governo que não anda bem das pernas". Ela deixa a Prefeitura no fim do mês para atuar em Brasília.

Lógico

O vereador de São Bernardo Antônio Cabrera (PSB) disse que se houver determinação para que ele seja vice do prefeito Luiz Marinho (PT), aceita. Vossa excelência e torcida do Corinthians, né vereador? Tem muita gente de olho na vaga, que pode gerar superexposição para projetos maiores em 2016, caso o petista seja reeleito em outubro.  




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