O assunto foi abordado nesta quarta-feira, durante uma visita de Hoon ao sul do Iraque. "Realmente, não sabemos (o paradeiro de Saddam), mas segue sendo nosso critério achar que ele está no Iraque", disse o secretário à imprensa.

Para Hoon, o primeiro ministro de alto escalão dos Estados Unidos e Grã-Bretanha a ir ao Oriente Médio após o início da guerra, o único modo de encontrar o ex-ditador é "manter a cabeça aberta".

"Cada dia que passa, continuamos procurando em lugares onde ele poderia se esconder. Temos de manter a cabeça aberta, mas isso segue sendo meu melhor cálculo", afirmou Hoon, após encontrar com as tropas britânicas no Iraque.

Hoon disse que a visita tem como objetivo agradecer às tropas britânicas o trabalho "absolutamente fabuloso" feito durante a guerra contra o regime de Saddam Hussein e os esforços atuais para reconstruir o Iraque.

O ministro britânico afirmou que não está decepcionado com a busca de armas de destruição em massa no Iraque. O suposto arsenal proibido de Saddam Hussein foi o pretexto utilizado por Estados Unidos e Grã-Bretanha para iniciar a segunda Guerra do Golfo, no dia 20 de março.

Segundo Hoon, as armas proibidas serão encontradas quando as forças da coalizão tiverem falado com as pessoas envolvidas no programa militar iraquiano. "Sempre soubemos que os iraquianos iam usar seu extenso país para esconder essas armas", acrescentou.

O ministro destacou que as tropas britânicas não ficariam mais do que o necessário no Iraque. "Entretanto, há muito trabalho a fazer para devolver o Iraque a seu povo. Mas desejo que as forças britânicas voltem para casa o quanto antes possível", disse. A Grã-Bretanha enviou 46 mil militares para participar das operações no Iraque.

Com agências