O estudante André Serejo, 12 anos, cursa o 7º ano do Ensino Fundamental da EE Professor Francisco Lourenço de Melo, em Rio Grande da Serra, e deseja ser um profissional do futuro. O aluno, que pretende seguir a carreira de engenheiro de petróleo, participou ontem do Desafio de Redação, concurso literário promovido pelo Diário.

A escolha profissional do garoto está intimamente ligada aos temas propostos neste ano. Os estudantes que cursam até o 2º ano do Ensino Médio devem escrever sobre Profissões do Futuro. Para aqueles que estão no 3º ano do Médio, o assunto é Profissões do Pré-sal, Indústria do Petróleo e Gás.

Um dos principais motivos que levaram André a optar pela carreira de engenharia é a oportunidade de receber um bom salário e obter a independência financeira. "No livrinho (cartilha que o Diário distribuiu para os alunos), li que os iniciantes começam ganhando R$ 4.000. Achei uma boa", afirmou.

O estudante tem como exemplo um tio que trabalha como engenheiro da Aeronáutica. "Perguntei como é esse ramo da engenharia. Ele me disse que devo estudar bastante", contou.

Também no 7º ano, Daniel Borges, 12, quer seguir a mesma carreira que André. "É uma profissão que vai dar certo. Sempre é exibido em programas de televisão que o País está descobrindo lugares com petróleo."

Para a coordenadora do ciclo 2 (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental da escola, Maria do Socorro Cardoso Silva Bernardo, a engenharia de petróleo é ótima oportunidade para os alunos, pois o Brasil está crescendo economicamente. "A demanda é grande. Estão precisando de profissionais."

A diretora da escola lembrou que cursos técnicos na área são criados devido à falta de mão de obra especializada. "Hoje, há preocupação quanto à preparação desses profissionais", disse Tânia Regina Bettega, que completou: "A engenharia de petróleo é uma profissão que está em alta. Existem grandes possibilidades", concluiu.