Com cinco pontos ganhos no Grupo 7, apenas a vitória interessa ao Azulão que torcerá para que o Olmedo (do Equador, com seis pontos) não vença o já classificado Cruz Azul (México, dez pontos). O time uruguaio tem sete pontos e depende apenas de suas forças diante da equipe do Grande ABC. Se eliminado do torneio, restará ao São Caetano alguns dias de férias forçadas, reavaliação do elenco, dispensas e reforços para disputar a elite do Brasileirão.

Nesta quinta, a partir das 17h, o elenco de 18 jogadores do Azulão já estará no gramado do estádio Luiz Francini, em Montevidéu, para reconhecimento do campo. A delegação viaja de manhã, a partir das 10h30, de Guarulhos. Os experientes Aílton, Magrão, Simão e Sinval são jogadores que já atuaram no Uruguai e sabem, como ninguém, como é difícil encarar “a pressão da torcida local”.

No ataque – Quarta à tarde, no treino tático, no estádio Anacleto Campanella, Jair Picerni deixou claro que vai adotar a postura ofensiva, atuar no abafa e explorar ao máximo as jogadas pelo setor de César, o jogador que cria espaços e cruza com sabedoria para quem estiver na grande área. Durante o treino, Picerni segurava apenas o zagueiro Serginho, como um líbero, e liberava os alas, inclusive o zagueiro Daniel para as descidas (tentar um cabeceio, chegar batendo forte). Picerni insistiu bastante nas cobranças de escanteios fechados para aproveitar Márcio Griggio, Sinval e depois Magrão. Sinval apareceu com destaque: fez um belo gol de fora da área. Griggio ganhou várias bolas de cabeça e deixou sua marca nas redes.

Apesar de poupado, o meia/atacante Aílton começa jogando. “Não quero forçar nem um pouco o joelho esquerdo, mas estou bem. De repente, eu piso num buraco e acabo não jogando no Uruguai”, explicou Aílton, o mais experiente em jogos internacionais do Azulão. Quem está fora é o meia Esquerdinha. Ele voltou a sentir dores no joelho esquerdo e prefere não forçar.

Jair Picerni explicou em poucas palavras que espera “adiar” as férias. “A vaga está em aberto e não podemos desprezá-la,” disse.