"Estao aparecendo outras regioes industriais no país, mas o Grande ABC ainda é muito promissor. O que devemos fazer agora é buscar alternativas de crescimento. Temos uma grande estrutura já montada com indústrias, estabelecimentos comerciais, mao-de-obra capacitada e mercado consumidor. O que acontece é que, com a globalizaçao, o mercado ficou bastante competitivo, exigindo que as empresas invistam em tecnologia", disse o coordenador do Ipeas, Edmilson Costa.
Os dados estao sendo coletados há um ano por uma equipe de cinco professores da universidade a partir de fontes como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fundaçao Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), Empresa Metropolitana de Planejamento da Grande Sao Paulo (Emplasa), prefeituras e órgaos municipais. De acordo com o coordenador, 70% do trabalho está pronto e o objetivo é montar um banco de dados com informaçoes específicas sobre o Grande ABC.
"Estamos fazendo um mapeamento da regiao para disponibilizar informaçoes confiáveis, corretas e sistematizadas nao só para professores, estudantes e formadores de opinioes, como também para toda a sociedade", disse Costa. O banco de dados terá informaçoes sobre aspectos físicos, demográficos, políticos, socioeconômicos, atividades de serviço, transporte, habitaçao, saúde e finanças públicas municipais.
Após a conclusao da pesquisa e a publicaçao das informaçoes, o Ipeas pretende promover debates sobre temas específicos da regiao entre professores, empresários, estudantes e representantes das prefeituras a fim de discutir novas metas de desenvolvimento para o Grande ABC. "Precisamos unir representantes de todos os setores. Essa integraçao é essencial para resgatarmos a regiao".
Para o próximo ano, o instituto deverá editar uma publicaçao chamada Perfil do Grande ABC, com todas as informaçoes do banco de dados, mas a forma de comercializaçao ainda nao foi definida pela equipe.
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