Medo. Esse foi o fator primordial que fez com que, em 2010, o segmento de blindagem automotiva no País batesse recorde. Segundo levantamento da Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem), 7.332 veículos receberam a proteção no ano, um aumento de 5,86% na comparação com 2009, quando 6.926 carros foram blindados.

 "A pesquisa revela que a sensação de insegurança, juntamente com o aumento da criminalidade, foi o grande motivador do cidadão na busca pela proteção blindada. O levantamento mostra que a blindagem vem se descentralizando do eixo Rio-São Paulo, consequência do aumento da violência em outras capitais do País. Tal fato, somado à melhora na economia, resultou no número recorde de blindagens", explica Christian Conde, presidente da Abrablin.

A blindagem mais praticada é a de nível III-A, que suporta até tiros de pistolas 9 milímetros e revólveres ponto 44 Magnum. "Esse nível de proteção é o mais adequado à realidade enfrentada nos grandes centros, pois garante proteção contra as ameaças de armas curtas de fogo (revólveres, pistolas e submetralhadoras)", diz o executivo da entidade.