Anúncio da saída de empresa gestora causou apreensão e comissão foi para a prefeitura discutir a situação do espaço
O anúncio da saída da empresa gestora da Cidade das Crianças de São Bernardo, a Expoaqua, causou apreensão aos funcionários do local. Tanto que agora pela manhã cerca de 120 pessoas fazem protesto em frente ao parque e pedem a reabertura do espaço. Comissão acaba de ser chamada na Prefeitura para discutir a situação.
A são-bernardense Renata Magalhães Cardoso, 27 anos, que trabalha no parque há uma década, está preocupada com seu emprego no setor administrativo. "Vários estabelecimentos estão reabrindo, shoppings, restaurantes, lojas. O prefeito (Orlando Morando) não autorizou a reabertura do parque e então a gestora não consegue manter toda a estrutura e é ela quem nos dá emprego", diz. Segundo ela, reduzindo a carga horária dos funcionários e seguindo todos os protocolos seria possível reabrir o espaço sem riscos. "O parque está precavido, tem todas as precauções em relação à higiene, além do que está em um ambiente aberto", completa.
O comunicado sobre o rompimento do contrato foi feito na noite de ontem pela Expoaqua (que também gere o Aquário de São Paulo) nas redes sociais. A empresa estava havia dez anos operando o espaço e sua saída repentina deixa incerto o futuro do parque, localizado na Rua Tasman, no Jardim do Mar. A alegação é a de que a gestão municipal impediu a reabertura do local, fechado desde março devido à pandemia de Covid-19, inviabilizando a operação financeira.
A Cidade da Criança foi fundada em outubro de 1968. Está situada em terreno de 37,7 mil metros quadrados e é tombada pelo Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural desde 1990.
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