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Equipe econômica apresenta Plano Plurianual a FHC
Por Do Diário do Grande ABC
24/06/1999 | 08:30
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O presidente Fernando Henrique Cardoso visitará nesta quina-feira o Ministério do Orçamento e Gestao para conhecer a proposta elaborada pela equipe econômica para o Plano Plurianual de Desenvolvimento para os próximos quatro anos (PPA 2000). A quebra no protocolo (tradicionalmente, os ministros apresentam suas propostas ao presidente no Palácio do Planalto) ocorre justamente no momento em que o governo tenta desviar os holofotes da mídia das crises políticas para a chamada "agenda positiva".

Por isso, criou-se a expectativa de que o presidente aproveite a ida ao Ministério do Orçamento para fazer um pronunciamento enaltecendo o PPA 2000, que prevê a eliminaçao de "gargalos" que dificultam a retomada do crescimento econômico. Com o gesto, o presidente conclama seus aliados a deixarem de lado as divergências pontuais em nome de um projeto maior: o desenvolvimento sustentável do país.

LDO - Enquanto o presidente cuida da parte simbólica, os deputados Ronaldo Cezar Coelho (PSDB-RJ) e Alberto Goldman (PSDB-SP) se reúnem com a assessoria parlamentar da Presidência da República para identificar os "gargalos" que dificultam a aprovaçao da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O governo nao concorda com vários pontos do substitutivo do senador Luiz Estevao (PMDB-DF) aprovado na semana passada na Comissao Mista de Planos e Orçamento.

As principais restriçoes estao nas vinculaçoes de receitas. Entre outras coisas, a proposta aprovada prevê a destinaçao de verbas para o pagamento de gratificaçao aos policiais civis do Distrito Federal e para a criaçao da Universidade Federal de Tocantins. Os líderes governistas estao recomendando que nao se tente mexer muito no texto aprovado na Comissao, para evitar novos atritos entre os parlamentares da base de sustentaçao do go verno. A soluçao seria o veto do presidente aos pontos inconvenientes. A votaçao da LDO está prevista para a próxima terça-feira. Até lá, a ordem na base governista é "nao fazer marola". Por isso, a reuniao do presidente com os líderes aliados foi descartada no momento.




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