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Vaguinho é oficialmente expulso do PSB

Vereador recebe notificação do diretório e prepara ingresso no PRB para concorrer ao Paço

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
17/09/2015 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


O vereador de Diadema Vaguinho do Conselho está oficialmente expulso do PSB, depois de 17 anos de filiação e três mandatos no Legislativo. A confirmação se deu após situação cadastral do diretório local ser regularizada perante a Justiça Eleitoral. O partido estava com as atividades suspensas por não apresentar balanço financeiro, referente às contas de 2014.

A carta de expulsão foi assinada pelo presidente local da sigla, Manoel José da Silva, o Adelson, que o rejeitou em apoio à candidatura governista, anunciando adesão à reeleição do prefeito Lauro Michels (PV). “A saída ocorreu, porque já havia tempo que o Vaguinho não estava seguindo as orientações partidárias. Tomando essa atitude, eu o libero para buscar o seu caminho. Não foi decisão fácil, porque ele é meu filho na política, mas precisava ser feito”, argumentou Adelson.

Ambos os socialistas arrastavam embate interno há meses, disputando preferência entre a maioria no diretório. O fato foi levado para a executiva estadual, que defendia união entre correligionários e discussão sobre projeto político. A cúpula da sigla esperava reunir integrantes para definir em consenso posicionamento eleitoral.

Vaguinho, que não foi localizado para comentar o assunto, costura nos bastidores ida para o PRB, hoje na oposição ao governo Lauro e representado pelos vereadores Pastor João Gomes e Ricardo Yoshio.
Antes disso, o agora ex-socialista também iniciou tratativas com o PTB, que ainda corre por fora.

Ontem, o parlamentar reuniu seu grupo de apoio para detalhar sobre o futuro político. O encontro aconteceu nas dependências da Câmara – dentro do plenarinho –, e contou com a participação de integrantes do PRB.


PANORAMA
Único a apoiar Vaguinho no PSB, o parlamentar Célio Boi (PSB) também deve ter sua desfiliação concretizada. Assim como o correligionário, o vereador entrou, recentemente, em confronto com Adelson, no episódio em que o partido foi suspenso pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo).

O presidente socialista classificou o fato como “má-fé” do tesoureiro Alexandre Santos Silva. Ele, que é chefe de gabinete de Célio Boi na Câmara, teria deixado de apresentar os números propositadamente, segundo Adelson.

“Isso é mentira. O Alexandre exerce essa função na contabilidade por muitos anos e nunca aconteceu uma situação como esta (suspensão). Ele sempre trabalhou conforme orientações do Adelson, que não apresentou os números. Não vou aceitar isso”, rebateu Célio Boi. 




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