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Terça-Feira, 23 de Abril de 2024

Leis de incentivo na indústria 4.0
Do Diário do Grande ABC
12/01/2020 | 09:29
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O conceito de indústria 4.0 tem sido cada vez mais debatido dentro das organizações. Apesar do termo ser originalmente criado para fabricação, a aplicação vai muito além das indústrias. Adotar novas tecnologias relacionadas à tendência da indústria 4.0 contribui para a otimização e automatização de processos de negócios, além de prever problemas futuros e aumentar a produtividade das empresas.

Hoje existem mecanismos de fomento público para alavancar investimentos na indústria 4.0. As leis de incentivo fiscal, como a Lei do Bem, têm sido fundamentais para alavancar a competitividade das empresas brasileiras. Os financiamentos integrados ao regime ex-tarifário também possibilitam a aquisição de maquinários e novas tecnologias. Já o recente Inovacred 4.0 foi desenvolvido para oferecer financiamento para os projetos de digitalização que abarquem a utilização em linhas de produção, de serviços de implantação de tecnologias habilitadoras da indústria 4.0.

As empresas que investem em inovação assumem papel de governo, portanto, podem utilizar recursos públicos de financiamentos reembolsáveis à PD&IT (como Finep, BNDES, BRDE), de forma integrada com incentivos fiscais (como Lei do Bem, Lei de Informática, Rota 2030, ex-tarifário), como estratégia para alavancar os investimentos na indústria 4.0 e reduzir o custo efetivo total neste tipo de investimento.

Ainda existem muitos desafios na cadeia produtiva para que as empresas, de fato, adotem tecnologias relacionadas à indústria 4.0, mas o principal gargalo é a falta de conhecimento de mercado. A instabilidade dos últimos anos no Brasil gerou incerteza e insegurança no ambiente industrial. Além disso, a falta de informação sobre as possibilidades de investimento tecnológico acaba engessando o setor. Esse cenário reflete diretamente no despreparo de muitas organizações para evoluir produtos e processos para conseguir atender seus clientes mais rapidamente, de maneira intuitiva e customizada. Por isso, é essencial desmistificar o conceito de 4.0 e os benefícios de sua metodologia, para que empresas compreendam que se trata de jornada benéfica à sociedade como um todo.

Aderir à indústria 4.0 significa aumentar a eficiência operacional, reduzir custos, flexibilizar linhas de produção, diminuir prazos de lançamento de produtos, além de criar produtos e serviços digitais como novos modelos de negócio. A inovação é importante pilar do crescimento econômico e social de um país e é fundamental para o desenvolvimento das empresas. Portanto, a utilização de incentivos fiscais permite realizar investimentos que vão impactar a produtividade e a geração de valor agregado para a economia brasileira.

Kelvis Tadim é coordenador de novos negócios do FI Group.

PALAVRA DO LEITOR

Dinheiro sobrando
O ministro da Justiça de Bolsonaro, Sergio Moro, deu aumento de salário para a elite de Polícia Federal, além de reestruturar cargos e distribuir gratificações. Isso faz com que superintendentes regionais, chefes de cartório e núcleos de operação recebam bônus, espécie de afago à classe, que havia ficado magoada porque o ministro havia dado o benefício apenas à PRF (Polícia Rodoviária Federal). Quanta bondade com o dinheiro público! Continua a farra. Para nós, pobres mortais e aposentados, o reajuste foi de ‘incríveis’ R$ 41 (Economia, dia 5). É muita disparidade!
Odivani Magalhães
São Bernardo

Dificuldade
Quando Bolsonaro disse que tinha muita coisa escrita nos livros didáticos logo imaginei que ele tem dificuldade de leitura. E, como ele se diz cristão, então, deduz-se que o presidente prega o ódio, a intolerância, a homofobia e outras coisas ruins porque talvez nunca tenha conseguido ler a Bíblia, porque nela ‘tem muita coisa escrita’. Aos poucos vamos conhecendo o ‘capitão’.
Osiel Tibério Gualdabem
Rio Grande da Serra

Pipas
Em relação à reportagem sobre as pipas que geraram cortes de energia (Setecidades, dia 6), é preciso dizer também que as linhas dessas pipas geralmente têm cerol, que os soltadores chamam de chilena. São linhas criminosas, que cortam absurdamente bem, risco enorme a quem trafega de moto ou mesmo a pé por locais onde há grande aglomeração de gente com essa prática, como na Praça Ana Brandão e Rua Procópio Ferreira, no Jardim Ipanema, em Santo André. E não são só crianças, pois adultos param o carros, ligam som bem alto, tomam bebidas alcoólicas e passam horas soltando pipas e colocando a vida dos transeuntes em risco. Além disso, há motoqueiros empinando suas motos, sem capacetes, de chinelo e com escapamento barulhento. Não aguentamos mais tanta algazarra.
Sandra Regina Praxedes
Santo André

Método
Primeiro foi a escola sem partido. Depois veio a Terra plana. E, agora, o livro sem palavras. Aí vem o ministro da Educação do ‘mito’, Abraham Weintraub, e escreve, em mensagem ao ‘mito’, “imprecionante”. Isso mesmo, escreveu impressionante com ‘C’ e não com dois ‘Ss’. Antes havia escrito “paralização”, com ‘Z’. Será que esse é o método para alfabetizar, doutrinar, manipular, caçoar ou enganar – ou seja lá o que for – os eleitores do ‘mito’?
Juvenal Avelino Suzélido
Jundiaí (SP)

Calote
No que se refere às exonerações que o prefeito de Mauá realizou no fim de setembro do ano passado, na sua infeliz volta ao Paço Municipal, quero, mais uma vez, registrar que ainda não pagou a muitos. Diante da denúncia feita por mim a esse querido Diário (Política, dia 7), a Prefeitura ainda disse que muitos não foram pagos por falta de documentação. Deixo claro que foi dada baixa na minha carteira de trabalho, tenho o protocolo da entrega dos documentos junto ao RH (Recursos Humanos) e fiz o exame demissional. E ele anda falando que ama os munícipes de Mauá (Opinião, dia 9). Pura mentira! Eu, graças a Deus, não precisei do dinheiro para as festas de fim de ano, mas sei bem de muitas pessoas que não tiveram Natal farto por causa dessa situação.
Rosângela Caris
Mauá 




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