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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Palavra do Leitor
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Palavra do Leitor
Fechado para balanço
Por Do Diário do Grande ABC
01/01/2020 | 10:41
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A prática não é mais tão comum como antigamente: fechar o estabelecimento comercial para contar o estoque. Em tempos de processos informatizados, os números são oferecidos on-line, sem a necessidade de parar tudo. Os que ainda baixam suas portas, compensam na reabertura, com promoções normalmente estonteantes.


Há também hoje os que trabalham com baixo estoque, o que evidentemente facilita o controle e dispensa parada mais brusca.
Proponho para sua vida, apesar do desuso atual, fechamento para balanço neste fim de ano. Sim, minha proposta é que você pare um pouco e olhe para o que está parado no seu depósito interior. Faça pausa antes de seguir adiante, nem que seja de meio expediente!
‘retiro da boa morte’. E se eu ou você soubéssemos que passaríamos ainda hoje ‘desta para melhor’, não deixaríamos tudo organizado, tudo arrumadinho? Tem gente que não, mas a maioria sim.


Ao abrir até o fim a gaveta, vamos enxergar de novo coisas guardadas sem razão, que pesam desnecessariamente e precisam ser descartadas ou encaminhadas para a doação. Ao fazer isso com anotações já indecifráveis ou roupas esquecidas, tenha coragem também de rasgar mágoas e ressentimentos que perderam o sentido, oferecendo, sem receios, o perdão e a reconciliação.


Ao lembrar do amigo esquecido no corre-corre da vida, doe também abraço apertado, acompanhado de bom bate-papo para ‘colocar a conversa em dia’ e repor as prateleiras da amizade. Como diz a canção Dentro de um Abraço: “O melhor lugar do mundo é dentro de um abraço” (Jota Quest).
No fim do balanço, voltando ao expediente normal, ao religar o celular, faça promoção de arromba, daquelas que surpreendem mesmo, e comece 2020 zerado de pesos e volumes físicos e virtuais. Mais leves, seremos capazes de amar mais e sermos – como todos queremos – mais felizes.


Para sua inspiração, fica a dica do apóstolo Paulo: ‘Não penso que eu já tenha alcançado o prêmio e só uma coisa me interessa: esquecendo-me do que fica para trás, vou em frente, lançando-me com todo o empenho…’ (fl 3,13).
Feliz Ano-Novo!

Osvaldo Luiz Silva é jornalista, autor dos livros Ternura de Deus e A vida é Caminhar, pela Editora Canção Nova, editor da Revista Canção Nova e integrante da Acla (Academia Cachoeirense de Letras e Artes), em Cachoeira Paulista (São Paulo).

Boas-Festas
O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a Austin Rating; FCR Law – Fleury, Coimbra & Rhomberg Advogados; Way Comunicações; Bete Faria Nicastro; Instituto Aço Brasil; Fjordland – Cavalgada Ecológica Pedra Azul; deputado federal Arnaldo Jardim; Editora Estação Liberdade; Peter Handke; Luiza Lusvarghi; Camila Vieira da Silva; Coexistir; Cortesia Equipamentos; João Fernando Flaquer Musa e Família; Jamil Luchezi; Viação Santo Ignácio Ltda; Roberto Pelosini; Wagner Santana, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC; WAM Comunicação; Hospital Pequeno Príncipe; Reverso Comunicação; Contrapé; EmFoco; Aurea Figueira; Celso Duílio Montanari e família; Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança); Panam Sports.

Avenida dos Estados
Não obstante o valoroso esforço do prefeito Paulo Serra em fazer as intervenções na Avenida dos Estados, tenho claro comigo que a atuação do Consórcio Intermunicipal no que tange à citada e problemática avenida seria imperativo. Será quase uma luta sem glória, pois para o usuário toda a avenida deve passar por reformas. Atravessando Mauá, Santo André e São Caetano, cidades do Grande ABC, mais a Capital, o governo do Estado tem por obrigação coordenar um plano de ações em conjunto com as cidades envolvidas. Passou da hora de cada cidade cuidar do seu trecho, pois a avenida é utilizada por usuários de várias cidades. Com uma importância estratégica para o abastecimento regional e ligação com o Litoral, Rodoanel, Dutra e outras rodovias, qualquer medida unilateral, apesar de bem-vinda, deixará a desejar para o conjunto da obra, que passa pelo desenvolvimento regional. Com a palavra o governador do Estado!
Roberto Gomes da Silva
Santo André

Pena branda
Creio que a juíza Teresa Cristina Cabral Santana, da 2ª Vara Criminal de Santo André, tenha sido muito boazinha ao aplicar a pena que condenou o ex-secretário de Obras de Mauá Júnior Orosco (PDT), conforme matéria publicada neste Diário em seu caderno de Política (sábado, 28). A sentença faz parte do processo sobre denúncia de agressão à ex-deputada estadual Vanessa Damo, com quem o réu foi casado por dez anos. A respeitável magistrada condenou Orosco a quatro meses e cinco dias de detenção e, pasmem, em regime aberto! Essa sentença ainda pode ser revertida em penas alternativas, ou seja, prestação de serviços à comunidade e que o agressor cumpra carga horária de cursos de reeducação. Trocando em miúdos, Júnior Orosco foi oficialmente taxado de mal educado. A decisão da juíza é baseada em laudos periciais e depoimentos testemunhais, muito embora o acusado discorde e diga que irá recorrer até as últimas instâncias do Poder Judiciário. Mas é bom que ele não se esqueça que, usando uma linguagem futebolística, ele já sai desse jogo perdendo de 1 a 0. Outro ponto interessante da matéria é a versão do condenado, alegando que esse fato (agressão) não existiu. Será que Vanessa teria se agredido sozinha ou pedido que algum amigo causasse os ferimentos propositalmente constatados pela perícia? Como nossa Justiça é lenta, Júnior Orosco, caso recorra mesmo da decisão da juíza, estará livre, não necessitando o cumprimento da pena e, quem sabe, se humilhar participando de cursos de reeducação, podendo até voltar a agredir outras mulheres.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Previsão funesta
A Capetina Terebentina Putina, afilhada de crisma da dona Miquelina Pinto Pacca, foi à cartomante Dolores do Rego Cansanção, que atende numa quitinete em um edifício decadente, no bairro paulistano do Pari. Quando a do Rego deitou as cartas que, segundo ela, não mentem demais, digo, jamais, cruzou as suas belas pernas, deu três gritinhos, revirou seus sedutores olhos verdes e disse: ‘Putina, no ano de 2020 você ficará milionária, porque contrairá sarna, digo, núpcias, com um político miliciano. O casamento será só para inglês ver, porque... Também leu nas cartas que o presidente ignaro e tosco deixará de tornar obrigatório o uso do cinto de segurança, além de deixar opcional aos pais vacinarem os filhos. O ensino do terraplanismo começará nas séries iniciais do ensino fundamental e, em biologia, as bactérias serão consideradas fake news. A Capetina saiu radiante do recinto vidente e nem se incomodou em pagar R$ 158,97, no cartão de crédito, para a Cansanção, que é devota de Nossa Senhora de Guaxupé, digo, Guadalupe. Saudações videntes.
João Paulo de Oliveira
Diadema

Evolução
O mundo se transforma a cada instante e o interesse por produtos automotivos deve ser acompanhado pela demanda externa na mesma velocidade. Não rever os índices e cobrança de taxas como IPI, ICMS, PIS e outros tributos significará ver o País ser castigado por líderes externos e sujeito a engolir tecnologicamente o mais moderno. Tanto para USCS (Universidade Municipal de São Caetano) quanto FGV e Anfavea as teclas que incomodam são sempre as mesmas: taxas e tecnologia. Japão, Alemanha, China e Italia, entre outros países que produzem veículos, não estão preocupados com a Argentina, sendo que o Brasil é um grande consumidor de automóveis. Portanto, do nacional ao importado é lógico que eles ganham. A palavra mágica é reduzir impostos para que o consumo interno tenha maior demanda.
Alfio Mozol Gobbato

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