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Prefeituráveis assinam pacto contra boca de urna no domingo
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
26/10/2012 | 06:52
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Prefeituráveis de Diadema, Mário Reali (PT) e Lauro Michels (PV) assinaram ontem um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) proposto pelo Ministério Público e Polícia Militar para evitar a prática de boca de urna no domingo. A medida ilegal foi amplamente realizada no primeiro turno.

Houve reforço de policiamento para atuar no dia da eleição e o promotor Daniel Serra Azul Guimarães, responsável pela fiscalização eleitoral, afirmou que adotará "tolerância zero" com quem for flagrado pedindo votos ou panfletando em frente às escolas.

"Se houver grande número de prisões por boca de urna, vamos estudar o questionamento da diplomação do candidato eleito", afiançou Guimarães.

Na reunião, Reali avaliou ser difícil conter toda militância para não declarar votos em frente às escolas no domingo. Ele mostrou preocupação com o acirramento político no segundo turno. "Está um clima de tensão na cidade."

Para Michels, "é só não pagar que não terá ninguém fazendo boca de urna". "Acha que é a militância que faz isso? Claro que não. Não vou ser hipócrita". O verde anunciou que montará grupos de fiscais para fiscalizar os boqueiros. "Serão fiscais que poderão dar voz de prisão. Vou colocar gente andando pelas escolas e vou ajudar a polícia."

Além de coibir a boca de urna, os candidatos acertaram a não distribuição de santinhos no dia da eleição. Assinaram o TAC os dois candidatos, Guimarães e o tenente-coronel Reinaldo Zychan de Moraes, responsável pelo 24º Batalhão de Polícia Militar de Diadema.

 

 




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