O gabinete político do PCC se reuniu na quarta-feira e proclamou o final do programa de apoio ao crescimento implementado durante sete anos, afirmaram analistas citados pela agência de notícias Nova China.
Esta política, que consistia, por exemplo, em estimular a economia através de grandes obras públicas, permitiu que a China não desvalorizasse o iuane após a crise financeira de 1997.
Porém, sua continuidade poderia resultar na multiplicação de projetos pouco rentáveis. Os 24 dirigentes do PCC decidiram prosseguir com a política de macrocontrole e ajuste estrutural iniciada em 2004 para lutar contra um nível muito elevado de investimento, que ameaçava provocar um reaquecimento da economia ou a formação de uma bolha especulativa em alguns setores.
Em um contexto no qual os rendimentos da população rural começou a aumentar de maneira menos intensa que os da população urbana e no qual a produção de cereais registrou queda de 1998 a 2003, a economia rural "será desenvolvida para inverter estas duas tendências".
Os dirigentes chineses desejam aprofundar as reformas e "ajustar a estrutura econômica em função da situação no mercado nacional e internacional para reforçar um núcleo competitivo", numa referência ao surgimento de grandes grupos chineses.
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