Palavra do Leitor Titulo
Trânsito sem previsão de melhorias

A cidade de São Paulo, na sexta-feira, chegou a recorde...

Dgabc
08/06/2012 | 00:00
Compartilhar notícia


Artigo

A cidade de São Paulo, na sexta-feira, chegou a recorde histórico com 295 quilômetros de congestionamento. Esse fato deveria ser tratado como alerta não apenas na Capital paulista, pois está longe de ser isolado. No Grande ABC, as ruas estão cada vez mais intrafegáveis diante do crescimento absurdo da frota de veículos. A população de nossa região cresceu 8% nos últimos dez anos, ao mesmo tempo em que o número de carros subiu 85% no mesmo período.

Para ser mais preciso, a frota de veículos no Grande ABC, entre 2000 e 2010, teve acréscimo de 663.214, enquanto 194.413 habitantes foram inseridos na população local, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar de dados preocupantes, não é preciso recorrer a eles para notar o quanto a situação do nosso trânsito piora em ritmo acelerado. Em vias de Santo André, São Caetano e São Bernardo, a piora é visível não apenas em vias principais, mas nas adjacentes também.

Diante disso, a população do Grande ABC deve cobrar propostas que solucionem o caos no trânsito. Não adianta mais ônibus coletivos em áreas de tráfego já sobrecarregadas. Novamente, reitero a necessidade de política pública para a construção de ciclovias que liguem bairros aos grandes centros urbanos ou até mesmo entre cidades. Já passamos do tempo em que andar de bicicleta é apenas lazer, uma vez que atualmente é ferramenta de locomoção para o trabalho, escola, universidade e casa.

Um plano de médio e longo prazos para a construção de outras vias de grande fluxo com ação regional, com corredores de ônibus, deve ser pauta das eleições nas sete cidades. Neste caso, cabe até cobrar maior funcionalidade do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, que há 20 anos não apresentou solução visível para esse problema.

Outro ponto pouco discutido pelo Consórcio é a viabilização de construções de linhas de metrô. Muito embora venha o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) para a região, agregando-se com a Linha 10 da CPTM, é pouco. O Grande ABC é praticamente uma metrópole que deveria ter linhas próprias de transporte sobre trilhos para atender as necessidades da região, como em qualquer grande centro urbano do mundo. Contudo, estamos longe dessa realidade e sem previsão de melhorias.

José Ricardo é médico e vereador pelo PSB de Santo André.

PALAVRA DO LEITOR

Cachoeiras

Nestes dias falam tanto em cachoeira que me fez lembrar as grandes e belas cachoeiras existentes espalhadas por este imenso Brasil. A água dessas cachoeiras é sempre límpida. Mas, a cachoeira que tanto se fala, notadamente em Brasília, parece que está com a água deveras turva. No entanto, é notório que a água do senhor Carlinhos Cachoeira está muito turva e forte, dando muito trabalho para que seja, senão ao seu todo, ao menos um pouco mais clara. Mas ele, o Cachoeira, teima em não falar para pode explicar o porquê de tanta água tão turva. O Brasil parece mesmo terra de políticos que nunca sabem de nada. Tivemos até um presidente que, embora governando o País, também usava tal subterfúgio para eximir-se de responsabilidades. A postura de Carlinhos Cachoeira da-nos a ideia clara de que ele tenha sido um exemplar aluno do ex-presidente. Agora, tranquilamente usufrui em seu benefício das aulas do velho e competente mestre de nunca saber de nada.

Américo Del Corto, Ribeirão Pires

Trânsito

É, em ano eleitoral não tem jeito, são só críticas às atuais administrações. No dia 3 foi publicado neste Diário e nesta coluna uma crítica ao departamento de trânsito de Santo André. Gostaria de sugerir um passeio pelas ruas da cidade, principalmente aos fins de semana e de preferência de madrugada para presenciar os absurdos que acontecem no trânsito e que os amarelinhos têm que resolver. Já viu carros transitando na contramão na via rebaixada? Vai ver. Já viu os que desafiam os postes da AES Eletropaulo? Vai ver. E os que tentam fazer curvas a mais de 150 Km/h? Vai ver. Sem falar naqueles que acham que podem voar com seus possantes turbinados. Aproveite e faça uma visita ao Centro Hospitalar no fim da madrugada. Vai passar mal. Por último, leia bastante o Código de Trânsito para poder, aí sim, tecer críticas aos amarelinhos.

Flávio Giroldo, Santo André

Drenagem

O que caracteriza uma drenagem é o devido escoamento da água. Por ocasião do último jogo da Seleção de futebol em gramados norte-americanos, exatamente no Estado do Texas, substituíram o gramado artificial pelo natural, o que não é bom! Afortunadamente em solo pátrio, disponibiliza-se em sua maioria gramados naturais, onde a água flui sem problema. Solos encharcados são de todo modo ruins para a boa prática do futebol, que de fato é o esporte número um no Brasil. De qualquer maneira, quando ocorrem acidentes, é ruim para o clube que o paga e para o próprio atleta, que recebe da agremiação que ele defende.

Edson Rodrigues, Santo André

Resposta

Ao contrário do publicado na carta de Antônio Marcos Costa (De novo, dia 2), a Prefeitura de Mauá realiza a reestruturação da iluminação pública na cidade. Desde novembro, 500 mil m² de vias estão sendo recapeadas, o que garante segurança para pedestres e motoristas. Agentes de trânsito, em pontos de grande fluxo, visam inibir incivilidades e fiscalizar infrações cometidas. É feito esgotamento em 90% das residências (91 mil ligações de água). Até 2014, 100% da coleta serão enviados para a Estação de Tratamento de Esgoto, em construção. O Gabinete de Gestão Integrada de Segurança Pública reúne fiscais, GCM e polícias, para evitar ambulantes nas calçadas. A Vigilância Sanitária participa, vistoriando quem comercializa alimentos. Em quatro anos, serão cinco novas escolas municipais, com 1.770 vagas. A população percebe os espaços públicos limpos e organizados.

Prefeitura de Mauá

Hospital

Quero manifestar minha indignação quanto ao atendimento do Hospital São Bernardo. Estive lá no dia 2 por não estar me sentindo bem. Depois de passar pela triagem, foi detectada que a pressão estava alterada e com pequena modificação no eletro. Ficou decidido que seria medicada e ficaria em observação. Minha filha ficou me acompanhando, só que na sala de observação ela não pôde ficar, porque tenho menos de 60 anos. Tenho problema de locomoção e como tomei remédio para pressão precisava ir ao banheiro a toda hora, e só a bengala não me dá apoio total. Então tinha que ficar me escorando pela parede. Claro que se minha filha estivesse lá não precisaria disso. Oras, a partir do momento em que se vai ao hospital é porque não se está bem, não importando a idade! Que política é essa? Além do que, quando vêm falar que não pode ficar acompanhante são totalmente grosseiros e mal-educados.

Ana Maria dos Reis, Santo André 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;