Na plenária realizada neste último final de semana pelos bancários do Estado de São Paulo, a categoria definiu como reivindicação o aumento de 9,31% para os salários deste ano. Desse índice, metade será de correção da inflação e a outra para aumento real.

Outra proposta colocada na pauta, que ainda será discutida na reunião nacional para a campanha unificada, é a de elevar o piso salarial dos bancários (R$ 869) e colocá-lo no mesmo patamar defendido pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), que é de R$ 1.628.

“Apenas 2% da categoria recebe o piso. É apenas um salário de entrada. O restante já está próximo dos R$ 1 mil, em média”, explica Pedro Sardi, secretário-geral da Fetec-SP (Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito de São Paulo), da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Quanto a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), o objetivo é conseguir dois salário como pagamento do abono mais um adicional de R$ 3,5 mil para todos. A remuneração complementar já adotada pelos bancos terá como reivindicação dois fatores: um ligado a venda de produtos, sendo 10% divididos entre todos os funcionários das agências, e outro de distribuição de 5% das taxas para os trabalhadores do setor administrativo.