Em turnê paulistana desde quinta-feira da semana passada, o Quarteto Alban Berg se despede da cidade nesta segunda, tocando Mendelssohn-Bartholdy, Bartók e Beethoven no teatro da Sociedade de Cultura Artística. No programa, a partir das 21h, cada compositor terá executada uma de suas peças. Entao, respectivamente, os pagantes poderao ouvir o Quarteto para Cordas, Quarteto nº 3 e Quarteto de Cordas em si bemol maior.

No palco, para tanto, os quatro especialistas que atualmente formam o conjunto: Günter Pichler (violinista e membro fundador), Gerhard Schulz (violinista e membro desde 1978), Thomas Kakuska (violista e membro desde 1981) e Valentin Erben (violoncelista e também fundador).

Alban Berg nasceu em 1885, em Viena, na Austria, e morreu 50 anos mais tarde, numa noite de Natal. Compôs pouco, mas tudo o que fez se caracteriza por um fato notável: a qualidade. O nome de Berg, assim, é muito caro ao povo austríaco. É sinônimo de vitalidade e de orgulho. Por essa razao, em 1970, quando um grupo de instrumentistas daquele país resolveu fundar um quarteto de cordas, a homenagem ao compositor foi quase uma imposiçao moral.

Quarteto Alban Berg - Segunda, às 21h. No teatro da Sociedade de Cultura Artística - r. Nestor Pestana, 196, Sao Paulo. Tel.: 258-3616. Ingr.: de R$ 40 a R$ 100 (bilheteria das 12h às 18h).