No segundo dia do atendimento agilizado para a concessão da aposentadoria urbana por idade - mínimo de 65 anos para homem e 60 para mulher -, poucos agendamentos foram feitos e muitos ainda desconheciam a novidade ou confundiam as informações.

A divulgação por parte do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) foi feita apenas pela mídia, sem a distribuição de folders nas agências, colocação de cartazes ou envio de correspondências.

Com o serviço, a partir do agendamento prévio da visita ao INSS, o tempo para dar entrada no benefício é de no máximo 30 minutos.

Em Santo André, São Caetano, Mauá e Ribeirão Pires apenas 31 horários dentro da modalidade foram marcados. Desses, 18 compareceram para requerer a aposentadoria.

Ainda assim, conforme conta Elen Sacini, gerente-executiva do em exercício das unidades do INSS no Grande ABC, o número de pessoas nas agências na última segunda-feira foi 20% superior em relação ao movimento normal. "Muitos vieram procurar informações sobre o benefício", diz. Para hoje, 37 visitas estão marcadas.

Muitos contribuintes, entretanto, pensavam que o prazo se referia ao tempo de espera para ser atendido. A aposentada Maria Raimunda Rodrigues, 62 anos, deu entrada em sua aposentadoria em 2006, mas, por ter tido a carteira de trabalho roubada, teve o processo retardado. Ela não havia agendado seu atendimento por desconhecimento do serviço, e esperava pelo atendimento havia duas horas.

Segundo a gerente-executiva, as datas serão marcadas de acordo com a demanda, não havendo, assim, um número máximo por dia. "Podemos agendar em até 30 dias a partir da data do pedido, de acordo com a legislação", explica.

Ester Amann, advogada especializada em dar entrada nas aposentadorias, afirma que mesmo antes de ser anunciado o serviço, ao agendar as visitas em uma das agências, o processo já era bastante agilizado.