Alguns aparelhos tinham créditos para ligação e, como não estavam com os presos, a polícia ainda não sabe a quem pertencem. Além dos celulares, os policiais também encontraram cerca de um quilo de maconha e um de cocaína. O material estava escondido em buracos na parede, no piso e até nas tubulações de esgoto e ar.
Para a polícia, há indícios de que os aparelhos são confeccionados no próprio presídio, já que as peças dos telefones são de diferentes marcas. Nos celulares, foram colocadas senhas que impedem o acesso às agendas telefônicas e dificultam a identificação das chamadas recebidas.
Durante uma revista do Getam, que foi chamada para auxiliar na operação, os policiais descobriram buracos nas paredes e no piso das celas; 459 saquinhos de cocaína; 750 gramas de pó; 1.137 trouxinhas de maconha e 300 gramas da erva. A polícia suspeita que os entorpecentes eram preparados e embalados no próprio presídio para serem distribuídos entre os presos. Para tentar esconder a droga, eles camuflavam os buracos com uma mistura de sabonete e papelão.
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