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Vendedor confessa que matou mulher em Diadema por ciúmes
Fabiana Chiachiri
Do Diário do Grande ABC
27/11/2008 | 07:01
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Edimílson Magalhães/DGABC


O vendedor Eli Martins de Oliveira, 36 anos, assumiu ter matado com dois tiros a própria mulher, a dona-de-casa Adriana Cristina Pereira, 36, na manhã de anteontem na garagem do prédio onde moravam, no Centro de Diadema. Após cometer o homicídio, Oliveira teria tentado se suicidar, atirando contra a cabeça, mas a arma teria falhado. O acusado confessou o crime à polícia.

Depois de matar a mulher, Oliveira colocou o corpo de Adriana no banco de trás do carro da família, um Focus preto, e seguiu para o litoral de São Paulo. O crime só foi descoberto na tarde de anteontem depois que Oliveira se envolveu em um acidente com uma carreta no Km 348 da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em Peruíbe. Oliveira teria jogado o carro contra o caminhão.

O empresário José Pereira Filho, 58 anos, pai de Adriana, disse que o casal não se relacionava bem desde o início do casamento, há 13 anos. "Ele (Oliveira) sempre foi agressivo, principalmente quando bebia."

Familiares de Adriana que acompanhavam o velório no Cemitério Vila Alpina, em São Paulo, ontem à tarde, afirmaram que a dona-de-casa queria se separar de Oliveira. "Ela não agüentava mais as agressões. Disse que resolveria a situação o mais breve possível", contou uma prima que preferiu não se identificar.

As brigas do casal teriam aumentado depois que Adriana foi trabalhar na empresa do pai. "Ela começou a ver a vida de outra maneira. Tinha seu dinheiro, comprava o que queria e não dependia do marido. Há dois meses, ela fez uma cirurgia plástica na barriga. A partir daí, ele enlouqueceu de ciúmes", afirmou Pereira Filho.

A última agressão que Oliveira teria cometido contra Adriana foi há 15 dias. "As crianças sempre presenciavam as brigas. Meu neto me falou que ele (Oliveira) tinha prometido matar minha filha", disse o pai.




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