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Programa de DST/Aids começa a registrar cor dos pacientes
Por Do Diário OnLine
Com Agências
22/11/2004 | 14:41
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O Programa DST/Aids da cidade de São Bernardo do Campo começa nesta segunda-feira a registrar a cor e a raça dos pacientes para a formulação de políticas públicas voltadas à população de afrodescentes.

“Em julho de 2005, já esperamos ter os primeiros dados compilados para definir ações específicas e começar reverter o quadro apresentado em várias pesquisas, que demonstram que a Aids e a tuberculose estão entre as principais causas de óbitos dos negros em São Paulo", disse assistente social do programa, Maria Emília Soares Campi.

A ação faz parte do projeto piloto do governo Federal, que será realizado no Estado de São Paulo, de implementação do quesito cor/raça nos cadastros de pacientes dos programas DST, HIV e Aids. Para isso, foi adotado o sistema de categorização do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), que considera cinco cores: branca, preta, parda, amarela e indígena.

De acordo com Maria Emília, estudos mostram que a população negra tem uma expectativa de vida seis anos menor que a de um homem branco, principalmente pelas condições econômicas e sociais precárias em que vivem. Anemia falciforme, diabetes mellitus, deficiência de glicose e hipertensão arterial são algumas doenças predominantes nos afrodescendentes.




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