O ICI (Índice de Confiança da Indústria), medido pela Fundação Getulio Vargas, caiu 2,2% entre setembro e outubro, passando de 110 para 107,6. Segundo a FGV, este nível retrata uma situação de aquecimento moderado da indústria. Na comparação com outubro de 2005, a taxa cresceu 5,2%.

Entre setembro e outubro, houve melhora nas avaliações sobre a situação presente e deterioração das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice da Situação Atual ficou praticamente inalterado em 110,9 e o Índice de Expectativas passou de 109,2 para 104,3.

Entre as perguntas relacionadas ao presente, houve evolução favorável nas avaliações feitas a respeito do nível de demanda global. A proporção das indústrias que o consideram forte aumentou de 16% para 18%. A parcela das que o avaliam como fraco manteve-se em 10%.

Quanto às expectativas, a maior deterioração ocorreu nas previsões em relação ao volume de produção no trimestre seguinte. Houve diminuição de 39% para 36% na parcela de empresas que prevêem ampliação nos próximos três meses. Já a proporção dos que programam redução subiu de 13% para 20%.

A Sondagem da Indústria Nacional de Transformação consultou 1.051 empresas entre os dias 2 e 27 de outubro.