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Polícia encontra laboratório de drogas em Paranapiacaba

Um suspeito morreu e outros dois foram presos em flagrante após explosão no local

Por Arthur Gandini
Especial para o Diário
20/09/2015 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC:


Policiais da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de São Bernardo apreenderam 365,8 quilos de pasta base de cocaína em uma chácara na Vila de Paranapiacaba, em Santo André, na manha de ontem. A residência, localizada em área isolada do ponto turístico, funcionava como laboratório para o refino da droga. Um suspeito morreu e outros dois ficaram queimados após explosão no local e foram presos em flagrante.

A ocorrência chegou à polícia de forma curiosa. Três homens deram entrada no Hospital Vital, em Mauá, a princípio baleados após terem participado de assaltos a caixas eletrônicos em Embu das Artes. No entanto, após investigação, foi constatado que o trio trabalhava no refino da cocaína quando foi vítima de acidente após a explosão de barril de éter no laboratório de Paranapiacaba. Todos estavam com queimaduras pelo corpo, sendo que um deles – Wellington Lima de Souza, 29 anos –, não resistiu aos ferimentos por estar com 80% do corpo queimado e morreu.

Conforme a polícia, um dos presos apresentou documentação falsa no momento da internação, o que alertou a equipe do hospital. O ajudante geral e morador de Mauá Rosemiro Nicanor de Oliveira, 38 anos, se passou por Noé por ser foragido da Justiça. O outro envolvido é o professor Sandro de Sousa Oliveira, 26, morador da Capital. Todos são suspeitos de integrarem facção criminosa.

Após ser questionada pelos policiais, a dupla acabou por confessar o esquema de tráfico e indicar o laboratório de drogas. Segundo eles, a pasta base da cocaína vinha de helicóptero de Ubatuba, no Litoral, até a chácara, onde pousava em um campo de futebol. Além da grande quantidade de entorpecente, foram apreendidos na chácara um fogão, uma balança, minerais e outros produtos utilizados para o refino da substância.

Ao chegarem ao laboratório, os policiais destacaram que dois homens, que estavam no local, conseguiram fugir pelo meio da mata.

Ainda segundo a Polícia Civil, a dupla atribuiu ao comparsa morto a manipulação errônea de substância inflamada, o que deflagrou o incêndio.

Outra curiosidade observada pela equipe da Dise foi que a droga, após pronta, era marcada com símbolo de uma famosa montadora da região. A ação, seria usada pelos traficantes para atestar que o entorpecente teria sido produzido no Grande ABC.

Conforme o delegado André Leignaoli, o próximo passo da investigação será identificar o proprietário da chácara.

 

Equipe da Dise apreendeu uma tonelada de maconha na quarta

Policiais da Dise (Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes) de São Bernardo apreenderam mais de uma tonelada de maconha no bairro Interlagos, na Capital, na quarta-feira. A Polícia Civil conseguiu chegar ao local após quatro meses de investigação.

Três pessoas foram presas: Luiz Antônio de Oliveira, 49 anos (conhecido como Bede); Rodrigo da Silva Reis, 36, chamado de Alemão; e Brenda da Silva Carneiro, 23. Um adolescente de 17 anos também foi apreendido.

Segundo a polícia, Bede, que já tinha passagem em 1997, quando foi pego saindo do barraco com um tijolo de maconha. Quando os agentes entraram no local, viram que a quantidade era muito maior, totalizando 1,6 tonelada. Também foram encontradas embalagens e balanças. As investigações ainda descobriram que funcionava uma central clandestina da Net, que distribuía sinais de TV a cabo, telefone e internet para várias casas da região. O serviço ainda era usado para comunicação com presídios.  




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