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Santo André tenta espantar a má fase em Florianópolis

Time visita o Avaí, às 21h, na Ressacada, para tentar encerrar jejum de vitórias que já dura cinco rodadas

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
05/08/2009 | 07:00
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O Santo André dá sequência hoje às tentativas de dar um fim à má fase no Brasileiro e visita o Avaí, às 21h, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis (Santa Catarina). Há cinco jogos sem vencer - quatro derrotas e um empate -, o Ramalhão vem caindo na classificação. Depois de ter alcançado o sétimo posto, agora é apenas o 14º, com 18 pontos.

Enquanto isso, o adversário vem de um período avassalador. Depois de um mau início no Brasileirão, quando chegou a ocupar a última posição, o time se reergueu, vem de seis jogos sem perder - cinco vitórias e um empate - e aposta no fator casa para manter a ascensão na tabela: é o décimo, com 23 pontos.

O técnico Alexandre Gallo, que estreou na última rodada com derrota para o Goiás (2 a 1), busca somar os primeiros pontos à frente do Ramalhão. "A tônica desse jogo é não oscilar tanto como nos últimos , se manter mais uniforme. Temos de ter determinação na marcação para não dar espaços a um adversário qualificado e que atravessa boa fase", afirmou o treinador.

Gallo, no entanto, não terá o volante e capitão Fernando, suspenso pelo terceiro amarelo. O lateral-esquerdo Gustavo Nery está de volta após cumprir suspensão. Para a vaga na meia defensiva, Dionísio e Sidney são as opções. O primeiro levaria vantagem por já ter atuado no Brasileirão, enquanto o segundo vive a expectativa de estrear pelo time.

No duelo contra o Goiás, o time jogou no 4-5-1, que deve ser mantido hoje. No entanto, Rodrigo Fabri, lesionado, sequer viajou. Pablo Escobar, Júnior Dutra e até Gustavo Nery podem ser utilizados. Dessa forma, Nunes permanece isolado na frente. A decisão, porém, só sai no vestiário.

O Avaí estará completo e terá os retornos dos volantes Léo Gago e Ferdinando, além do atacante Muriqui.

Neneca completa 38º jogo na temporada

Com a ausência do volante Fernando na partida de hoje, contra o Avaí, o goleiro Neneca passa a ser o único jogador do Santo André a ter participado de todos os 37 jogos que o clube disputou na temporada. O camisa um esteve em campo nos 21 compromissos pelo Campeonato Paulista (19 da primeira fase e dois do Título do Interior), e realiza hoje a 17ª partida no Brasileiro.

"É um jogador que vem atuando bem, atravessa bom momento e merece a marca", elogiou o técnico Alexandre Gallo, que tem como opções na posição Júlio César, Rodrigo e Nilson.

A sequência do goleiro impressiona. Ainda mais porque o time fez, só nestas últimas quatro semanas, sete partidas, quase uma a cada três dias. O volante Ricardo Conceição, por exemplo, disse que essa maratona não o fez sentir desgaste físico e que a comissão técnica tem feito um bom trabalho para evitar o cansaço do elenco.

"O time tem descansado bem e essa questão não tem pesado, pelo menos para mim. Estamos aprendendo com o campeonato a manter essa condição de segurar a forma física", comentou o jogador.

Para encerrar à série de jogos, o Santo André enfrenta o Náutico, sábado, em Caruaru (Pernambuco).

Técnico Silas aponta segredo da reação do Avaí no Brasileiro

A sequência de seis jogos de invencibilidade do Avaí no Campeonato Brasileiro tem explicação. Segundo o técnico Silas, a série de cinco vitórias e um empate é fruto de trabalho que ultrapassa as quatro linhas. E, além disso, foi uma resposta ao mau início que o time teve na competição.

"O futebol não são os 90 minutos, é muito mais coisa, é muito mais complexo do que isso. Você tem que pensar em 40 atletas, pensar nas características dos adversários, em quem entra e quem sai. E, logicamente, a dificuldade de se trabalhar na lanterna. Tem que ficar escutando piadinha e aguentar firme, pois a gente não pode ficar respondendo para ninguém", comentou o treinador.

A retomada catarinense coincide exatamente com a maratona de jogos no mês de julho, que todas as equipes tiveram. E o resultado obtido, de acordo com Silas, não foi por acaso. "É resultado do trabalho de preparação física e o cuidado com que os atletas têm tido. Nós pedimos para eles (jogadores), antes de começar a maratona: ‘Agora é um período de sacrifício, de muita concentração'", lembrou.




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