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Do Diário do Grande ABC
Acompanhando o ritmo iniciado em janeiro, as taxas de juros cobradas no início de fevereiro também subiram. A alta no empréstimo pessoal foi de 0,13 ponto percentual. A taxa média passou de 5,36% para 5,49%, segundo pesquisa realizada pelo Procon-SP.
O resultado deste mês é o maior desde outubro de 2003 – quando os juros médios da linha estavam em 5,54% – e se equipara à taxa cobrada em novembro do mesmo ano.
Três dos 10 bancos pesquisados pela entidade aumentaram os juros. No Banco do Brasil, o acréscimo foi de 4,5% para 5,5% ao mês. No Unibanco, a elevação foi de 5,87% para 6,59%, tornando-se a maior taxa praticada nas entidades estudadas. No HSBC, a taxa mensal que estava em 4,63% foi para 4,66%.
Na contramão dos concorrentes, o Banco Real diminui de 6,3% para 5,9% os juros cobrados. No entanto, o valor ainda é maior ao da média. O menor valor cobrado fica por conta da Caixa Econômica Federal, a 4,49% ao mês.
A taxa média do cheque especial cobrada pelos mesmos bancos pesquisados continua no mesmo patamar de janeiro, a 8,21% ao mês.
Segundo a técnica do Procon-SP, Cristina Rafael Martinussi, as altas são decorrência das turbulências do mercado em decorrência da crise norte-americana. Outro fator foram as altas da inflação nos últimos meses. “Com qualquer insegurança, os bancos aumentam de imediato as taxas. A redução dos juros é que demanda mais análises”, disse.
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