Setecidades Titulo Ensino Superior
Greve nas federais completa três meses

Na região, são 12 mil alunos sem aula e 630 docentes de braços cruzados

Por Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
17/08/2012 | 07:00
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Em greve há três meses, professores das universidades federais do País acreditam na criação de frente parlamentar para pressionar o governo a retomar as negociações com a categoria. Na região, são 12 mil alunos sem aula e 630 docentes de braços cruzados com a paralisação na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e UFABC (Universidade Federal do ABC).

Na quarta-feira, cerca de 80 docentes se reuniram com os senadores Randolfe Rodrigues (Psol-AP), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Cristovam Buarque (PDT-DF). De acordo com a presidente da Adunifesp (Associação dos Docentes da Unifesp), Virgínia Junqueira, os senadores se comprometeram a ajudar. "O próximo passo é votar a contraproposta elaborada pelo Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) e esperar por uma frente parlamentar", diz.

Para o Ministério da Educação, a negociação com os sindicatos que representam os docentes foi encerrada tendo como base a última proposta apresentada aos grevistas, com oferta de aumento entre 25% e 40% até 2015 e plano de carreira com 13 níveis. No entanto, o acordo foi assinado apenas com um sindicato, o Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior) - representante de sete instituições de ensino.




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