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Manente afirma que não fez acordo com PT
Havolene Valinhos
Do Diário do Grande ABC
11/11/2010 | 07:09
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Claudinei Plaza/DGABC


Após reclamar publicamente da falta de comunicação por parte do governo sobre a sucessão da mesa diretora, o presidente da Câmara de São Bernardo, Otávio Manente (PPS), se reuniu na manhã de ontem com o prefeito Luiz Marinho (PT). O popular-socialista conseguiu atenção exclusiva do chefe do Executivo e do secretário de Governo, José Albino, antes mesmo do próprio preferido para ocupar sua cadeira, o líder governista, Tião Mateus (PT). O petista só foi atendido no final da tarde.

Manente não gostou da postura da bancada petista de anunciar o nome de Tião como o próximo presidente sem antes haver reunião entre o prefeito e os 13 governistas. Manente disse que foi chamado por Marinho para bater um papo. "Só alertei que era bom discutir com toda a base. A reunião está marcada para a próxima semana."

O impasse é que ao assumir a Prefeitura em 2009, foi feito acordo entre PT e PPS para que Manente fosse o comandante da Casa nos dois primeiros anos, uma vez que o deputado estadual Alex Manente (seu filho), que disputou a cadeira no Paço em 2008, apoiou Marinho no segundo turno. Naquele momento, a Câmara estava dividida em 10 a 10. Por isso, a oposição fez manobra e votou em Tião, mas ele próprio, para cumprir o trato partidário, não votou em si. Ontem, Manente afirmou que não fez "trato com ninguém. Nem eu nem o deputado Alex."

Sobre as chances do PPS compor outra vez a mesa diretora, Manente desconversou e disse que o novo líder deve sair do grupo do prefeito, mas não comentou sobre Tião. O presidente revelou que Marinho disse desejar ampliar a base e está preparando tratativas para isso, mas não adiantou quais. Ele descartou a possibilidade do PPS deixar a situação após saída da presidência.

 

 

 

São Bernardo aprova subvenções a quatro entidades sociais

 

 

O Legislativo de São Bernardo aprovou ontem sem grandes discussões a concessão de subvenção de pouco mais de R$ 9.000 a quatro entidades sociais da cidade, todas vinculadas ao programa do governo federal Pro Jovem Adolescente.

A matéria alterou anexo da lei nº5.998, de dezembro de 2009 para poder acrescentar as entidades. Foram contempladas no projeto de lei o Lar Escola Jêsue Frantz (sendo R$ 3.768,75 oriundos do governo federal e R$ 753,75 contrapartida municipal); Instituição Assistencial Irmão Palminha (R$ 1.256,25 e R$ 251,25); Centro de Convivência Rafá (1.256,25 e R$ 251,25); Núcleo de Apoio Pequeno Cidadão (R$ 1.256,25 e R$ 251,25).

O líder governista Tião Mateus (PT) disse que não foi necessário muitas tratativas com a oposição porque o projeto não visava mudanças. "Trata-se apenas de renovação de convênio com as entidades." O oposicionista Ary de Oliveira (PSB) fez coro. "É um projeto tranquilo." - HV




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