Os operadores continuaram de olho no cenário externo, acompanhando as notícias sobre a possibilidade de guerra no Iraque. Nesta terça, os Estados Unidos anunciaram o envio de mais 60 mil militares ao Golfo, elevando para 250 mil o número do efetivo que já está na região.
A pressão no mercado deve aumentar na sexta, quando termina o prazo para o Iraque provar às Nações Unidas que não possui armas de destruição em massa. No mesmo dia, os inspetores de armas da ONU apresentarão novo relatório sobre o país.
No mercado interno, influenciou os negócios a liquidação das linhas de crédito de exportação, leiloadas pelo Banco Central. A liquidação de US$ 1,3 bilhão de uma dívida do governo já não influencia mais o mercado, já que o montante foi rolado.
Além disso, os investidores receberam com otimismo a possível entrada ainda neste mês de US$ 4,2 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI) no país. Ontem, o Fundo concluiu a segunda revisão do acordo de US$ 30 bilhões firmado em agosto, o que pode abrir caminho para a liberação de uma nova parcela.
Bovespa — A Bolsa de Valores de São Paulo opera em queda, refletindo as perdas registradas nos últimos dias pelos mercados americano e europeus. Por volta das 17h15, o índice Bovespa registrava queda de 0,42%.
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